Acareação vai definir papel de mãe e padrasto na morte de Joaquim

Hoje em Dia
17/11/2013 às 15:49.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:12
 (Arquivo Pessoal/Reprodução)

(Arquivo Pessoal/Reprodução)

A polícia promete desvendar na próxima semana como ocorreu a morte do pequeno Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. Segundo o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, a polícia vai definir como, quando e por quem a criança foi morta em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

O corpo do menino foi encontrado há seis dias em um rio e a principal suspeita é de que ele tenha sido assassinado, com o autor do crime tendo se livrado do cadáver em seguida. Para concluir o inquérito, o delegado planeja realizar a reconstituição do crime entre segunda e terça-feira com o padrasto de Joaquim, Guilherme Rayme Longo, de 28 anos, e com a mãe do menino, Natália Ponte, de 29.

A participação de uma terceira pessoa no crime foi descartada, o que significa que apenas o casal está sendo considerado como os únicos suspeitos. Com a reconstituição, mais a entrega de exames preliminares e uma acareação entre Longo e Natália, o delegado espera definir o papel de cada um no crime.

Superdosagem de insulina

A polícia acredita, por conta das investigações, que Joaquim tenha recebido uma superdosagem de insulina, já que sofria do diabetes. Depoimentos na última sexta-feira com profissionais de saúde fortaleceram essa tese.

A polícia ainda quer descobrir se a mãe da criança foi dopada por Longo na noite do crime. Isso ajudaria a explicar a razão dela não ter notado nenhuma movimentação na casa durante a madrugada, quando Joaquim teria desaparecido.

Os investigadores ainda querem saber mais detalhes sobre o relacionamento do casal, assim como ter acesso aos registros telefônicos do padrasto, para concluir o caso.

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