RIO DE JANEIRO - Um colega de trabalho do auxiliar de serviços gerais Caio Silva de Souza, 22, afirmou à polícia que o jovem disse ter matado um homem por besteira após lançar o rojão que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, 49, numa manifestação, há uma semana, no centro do Rio.
A polícia não revelou o nome do colega que teria ouvido o desabafo de Souza. "Ele [colega] dizer que o Caio ligou pra ele, no dia, logo após o crime, por volta das 19 horas, dizendo que fez uma besteira e matou uma pessoa é mais uma prova evidente do crime", afirmou o delegado Maurício Luciano de Almeida.
Caio Souza foi preso na madrugada de quarta-feira (12) na Bahia. Ele foi transferido ao Rio de Janeiro, onde permanece preso. O advogado dele, Jonas Tadeu Nunes, afirmou que manifestantes recebiam R$ 150 para provocar tumultos em protestos, inclusive no que levou à morte do cinegrafista.
Além de Souza, Fábio Raposo também foi preso e indiciado pelos crimes de homicídio qualificado com dolo eventual e explosão de artefato. Eles podem pegar até 35 anos de prisão.