O carro utilizado pelos dois autores do massacre que matou 10 pessoas - dentre elas cinco crianças - e feriu outras 10 na manhã desta quarta-feira (13), na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, era de Belo Horizonte. O veículo, que teria sido alugado pelos suspeitos, é um Chevrolet Onix branco. A informação de que o carro era da capital mineira foi confirmada pelo Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran-SP).

O Hoje em Dia já entrou em contato com a assessoria do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), que informou somente que o carro é emplacado em Minas Gerais, não repassando mais detalhes sobre o veículo.

A reportagem também entrou em contato com a locadora de veículos, que confirmou que o veículo foi alugado em uma loja do grupo na cidade onde o massacre aconteceu no dia 21 de fevereiro e com previsão de devolução para a próxima sexta-feira (15). O veículo foi alugado no nome do suspeito de 25 anos, Luiz Henrique de Castro, que cumpria todos os procedimentos regulares de locação (ser maior de 21 anos, mínimo de 2 anos de carteira e aprovação de crédito). 

De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, um homem de 25 anos e um adolescente de 17, armados e encapuzados, invadiram o colégio e disparam diversas vezes contra os alunos. Cinco crianças e três pessoas morreram na hora e os dois autores se mataram em seguida. Os feridos foram encaminhados para hospitais da região.

Conforme o coronel Salles, da Polícia Militar de São Paulo, antes de entrarem na escola, os atiradores dispararam contra o proprietário do lava rápido que fica em frente à escola.

O militar destacou que os criminosos entraram na escola na hora do intervalo. Primeiro, eles dispararam contra uma coordenadora pedagógica e em uma supervisora. Depois, dirigiram-se ao pátio, onde atingiram alunos do ensino médio. Em seguida, seguiram para um centro de línguas.

"Estou muito impactado com o que vi aqui nessa escola. Foram brutalmente assassinados! Às vítimas, aos pais e aos familiares nossa solidariedade. Foi a cena mais triste que vi em toda minha vida", declarou o governador de São Paulo, João Doria.

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