BRASÍLIA - Todo primeiro domingo do mês ocorre, na capital federal, a tradicional cerimônia de troca da bandeira na Praça dos Três Poderes com banda militar e a presença do público. Neste domingo (7), ela foi conduzida pelo Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Distrito Federal. O evento reuniu cerca de 100 militares e teve como destaque a exposição de helicópteros, viaturas e equipamentos usados pelas duas forças militares. Após o hasteamento da bandeira, crianças e adultos puderam conhecer o interior dos helicópteros e de veículos do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar. Em uma tenda foi possível conferir o material usado pelos bombeiros em salvamentos: macas, aparelhos para imobilizar acidentados e para facilitar a respiração e equipamentos de mergulho. O grupo do Bope, responsável por desarmar explosivos, também expôs os instrumentos e a roupa especial que os militares usam quando estão em ação. Eles explicaram ao público que o trabalho de segurança da força especial cobre o Distrito Federal e cidades goiana do Entorno. A cerimônia da troca da bandeira é organizada em sistema de rodízio entre o Exército, a Marinha, Aeronáutica e o governo do Distrito Federal. “Todo mês de abril o Corpo de Bombeiros e a Polícia do Distrito Federal são os responsáveis. Fazemos um dia de ensaio antes da apresentação”, explicou o tenente coronel do Corpo de Bombeiros, Mauro Sérgio.
Na cerimônia de troca da Bandeira Nacional, estiveram presentes autoridades civis e militares (Foto: José Cruz/ABr) O evento começou às 9 horas com uma salva de 21 tiros de canhão, em seguida a nova bandeira é hasteada ao som do Hino Nacional, executado pela banda militar. Só quando a bandeira chega ao topo do mastro, a outra e retirada, dessa vez ao som do Hino da Bandeira. O pavilhão fica a 100 metros de altura, acima dos prédios das sedes do Poder Executivo (Palácio do Planalto), do Legislativo (Congresso Nacional) e Judiciário (Supremo Tribunal Federal). O evento foi instituído pela Lei Federal 5.700, de 1º de setembro de 1971, cujo texto determina que a Bandeira Nacional esteja permanentemente no topo do mastro especial da Praça dos Três Poderes “como símbolo perene da pátria e sob a guarda do povo brasileiro”.