De dez restaurantes e bares de BH, apenas quatro se adequam às normas da Anvisa

Hoje em Dia (*)
05/06/2014 às 16:45.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:53
 (Arquivo/Hoje em Dia)

(Arquivo/Hoje em Dia)

Um levamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostrou nesta quinta-feira (5) que 38% dos estabelecimentos de alimentação avaliados pelo órgão no país foram classificados na categoria A, mantendo um padrão sanitário considerado ideal. Ao todo, 1.921 serviços de alimentação em 26 cidades, incluindo 11 das 12 cidades-sede da Copa do Mundo (exceto Salvador), passaram voluntariamente pela inspeção - 41% deles foram classificados na categoria B, 15% na categoria C e 6% como pendentes.

Se no país o levantamento mostra uma melhoria, em Belo Horizonte a situação não é tão positiva às vésperas da Copa do Mundo 2014. Dos 69 estabelecimentos que passaram pela inspeção na capital, 39% ficaram na categoria A, enquanto 49,2% na categoria B e 10,14% na C. Mesmo a maioria não estando dentro do que é considerado ideal, os que estão nas categorias B e C também estão dentro do limite aceitável do ponto de vista sanitário. Apenas um dos restaurantes e bares pesquisados em BH ficou na categoria pendente e recebeu prazo da Anvisa para se adequar às normas. Em relação aos serviços de alimentação localizados em 11 dos 12 aeroportos das cidades-sede (exceto o de Manaus), 53% foram classificados na categoria A, 39% na categoria B, e 6% na categoria C. Dois por cento foram qualificados como pendentes. Em Confins, apenas um estabelecimento foi analisado devido às obras, sendo qualificado na categoria C.   A gerente-geral de Alimentos da Anvisa, Denise Resende, ressaltou que os números desta edição são melhores do que os índices divulgados anteriormente. Em relação ao total de serviços de alimentação avaliados nos dois ciclos, 49% melhoraram, 40% se mantiveram no mesmo patamar e 11% pioraram.   Em relação aos 241 estabelecimentos que constavam como pendentes, 9% passaram a ser classificados na categoria A, 38% na categoria B e 28% na categoria C. Outros 25% permanecem como pendentes.  “O projeto mostra para os cidadãos, para o consumidor, o resultado da inspeção da vigilância sanitária”, disse Denise. “Muitas vezes, o consumidor não sabe o resultado dessa inspeção”, completou.   O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, avaliou que a estratégia visa a atacar “algo que já preocupava” – o risco associado ao consumo de alimentos durante períodos como a Copa do Mundo, quando a maioria das pessoas se alimenta fora de casa e em estabelecimentos comerciais.   “Essa ação torna o olhar da vigilância sanitária muito mais frequente e dirigido e possibilita que o próprio consumidor exerça o papel de vigilância”, destacou   Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o projeto de categorização dos estabelecimentos de alimentação representa uma oportunidade de fazer o processo de qualificação da vigilância sanitária de maneira diferente. “Temos hoje mais segurança, mais qualidade”, disse. Segundo ele, o governo estuda a possibilidade de universalizar o projeto.   As inspeções do projeto de categorização foram feitas pelas vigilâncias locais, com o apoio da Anvisa. As cidades participantes definiram os estabelecimentos que participaram de acordo com critérios locais, como rotas turísticas, circuitos gastronômicos e áreas de lazer.   (*) Com Agência Brasil   Atualizada às 18h41.

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