Estudante de 15 anos é morta com facada dada por colega na saída da escola

Agência Estado
12/09/2013 às 19:40.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:21

A polícia está a procura de uma jovem  de 16 anos suspeita de ter matado com uma facada uma colega na saída da escola, em Campo Grande. A vítima, de apenas 15 anos, era mãe de uma menina de um ano e foi assassinada com um golpe de canivete no abdômen. Luana Vieira Gregória estudava no 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual José Eduardo Ferreira, Vila Bordon, periferia de Campo Grande (MS).

O crime aconteceu por volta das 11h30 - horário de Mato Grosso do Sul - de quarta-feira (11), depois da aula. Dentro de sala, Luana e uma colega identificada apenas como D., se desentenderam por causa de um perfume da vítima. Colegas contaram que a promessa de ambas foi de "resolver" o problema na saída.

Vídeos entregues para a polícia mostram Luana acertando o rosto de D. com socos e pontapés. Havia muita gritaria entre os estudantes que assistiam a "luta" entre as duas. A briga começou porque Luana teria burrifado perfume em sala de aula e a colega seria alérgica.

Uma amiga de Luana, T.C.N., de 16 anos , que também levou um golpe de canivete na perna, contou que a arma não era de D., mas de uma terceira garota, identificada pela polícia como Dafni Ingrid de Lima, de 18 anos. "A Luana e a D. brigavam quando a Dafni apareceu com o canivete", contou. A polícia não confirma se a arma usada era mesmo um canivete ou uma faca.

Segundo a adolescente, o canivete teria caído no chão e D. a pegou. "Ela foi direto pras costas da Luana e eu fui atrás. A gente caiu no chão e daí ela cortou minha perna. Ela levantou e acertou bem no meio da barriga da Luana."

A vítima ficou caída no chão até ser levada de carro a um posto de saúde. De lá, deu entrada na Santa Casa, mas como perdeu muito sangue, sofreu três paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. A menina foi enterrada às 14 horas desta quinta-feira (12), mesmo dia em que sua filha completa um ano de vida.

Estudantes contaram que as brigas são frequentes nas saídas do colégio. Na escola, ninguém quis comentar o incidente. A Secretaria de Estado de Educação (SED) informou que está prestando apoio ao colégio e que está sendo feito um levantamento do que aconteceu. Após isso, será encaminhado um relatório ao Ministério Público Estadual (MPE).

A família de D. entrou em contato com a polícia e se comprometeu a apresentar a adolescente na Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e à Juventude. Dafni, que seria a dona do canivete, já foi interna de uma Unidade Educacional de Internação e está sendo procurada pela polícia.

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