Infectologista adverte para risco de doenças geradas pelo lixo no Rio

Alana Gandra - Agência Brasil
Publicado em 06/03/2014 às 14:51.Atualizado em 20/11/2021 às 16:28.
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)
(Tomaz Silva/Agência Brasil)
O professor de infectologia pediátrica e diretor do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edimilson Migowski, fez o alerta nesta quinta-feira (6), no Rio de Janeiro. O lixo acumulado desde o início do carnaval na capital fluminense, devido à paralisação de um grupo de garis descontentes com o acordo firmado pelo sindicato da categoria com a prefeitura, contribui para a proliferação de ratos e outros roedores que se alimentam desses detritos.
 
“Fora a possibilidade de aumento de moscas, lacraias e baratas -  insetos que também transmitem doenças”, disse Migowski à Agência Brasil.
 
O professor da UFRJ advertiu, que com as chuvas de março, que encerram o período de verão, existe a possibilidade de enchentes. “E aí, esse lixo, cheio de papel higiênico sujo e urina de rato, pode trazer riscos de hepatite A, leptospirose. Ou seja, várias doenças que podem surgir do lixo”.
 
O infectologista avaliou que um dos pilares da saúde pública, que é o recolhimento regular de lixo, está comprometido. “Quando se compromete o recolhimento regular de lixo, você pode favorecer o desenvolvimento de várias doenças infectocontagiosas. É uma realidade preocupante”, salientou.
Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por