Justiça do RS dá guarda provisória de irmã de Bernardo a tia

Folhapress
27/04/2014 às 15:34.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:19
 (Reprodução/Facebook)

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A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu conceder provisoriamente para uma tia a guarda da filha do casal suspeito de envolvimento na morte do menino Bernardo Boldrini, 11.
O médico Leandro Boldrini e a enfermeira Graciele Ugolini estão presos há duas semanas sob suspeita de participação no assassinato. Leandro, pai de Bernardo, e Graciele, madrasta do garoto, têm uma filha de um ano e meio.

A decisão, divulgada ontem, atende a um pedido do advogado de Graciele, que argumentou que a menina está adaptada ao convívio com esses familiares. A tia, que é irmã de Graciele, mora em Santo Augusto, cidade de 14 mil habitantes próxima a Três Passos, onde o casal vivia.

Para a Justiça, a medida "protege os interesses imediatos da criança" e formaliza a responsabilidade a um parente dela. Até então, oficialmente não se sabia com quem a menina estava.

Na semana passada, um juiz de Três Passos tirou provisoriamente a guarda do casal. Na prática, se eles conseguirem a liberação da prisão, não poderão voltar a ficar com a criança.

A defesa de Leandro Boldrini nega qualquer envolvimento dele com a morte de Bernardo. Segundo a defesa de Graciele, ela ainda não falou sobre o crime com ninguém.
Também está detida a assistente social Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, que nega ter matado o menino, mas admite participação na ocultação do corpo.  

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