Mãe de Joaquim deixa prisão de Tremembé após obter habeas corpus

Folhapress
11/01/2014 às 13:51.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:17
 ( Arquivo de família/Reprodução)

( Arquivo de família/Reprodução)

RIBEIRÃO PRETO - Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, de 3, deixou na noite de sexta-feira (10) a penitenciária de Tremembé (147 km de São Paulo), por determinação de habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A saída dela foi confirmada por funcionários da unidade.    Esta foi a segunda vez em que Natália obteve um habeas corpus do TJ-SP. No mês passado, o desembargador Péricles Piza concedeu a medida enquanto ela estava presa temporariamente na cadeia pública feminina de Franca (400 km de São Paulo).    A mãe de Joaquim, porém, teve a prisão preventiva decretada no último sábado depois de ter sido denunciada pelo Ministério Público. Na terça-feira, ela foi transferida para Tremembé.    No final da tarde desta sexta-feira, Piza decidiu novamente pela soltura de Natália por entender que não há motivos legais para mantê-la presa.    A expectativa do advogado de Natália, Nathan Castelo Branco, era de que ela deixasse o presídio apenas na segunda-feira.    Natália foi denunciada à Justiça pelo Ministério Público por suspeita de omissão que levou à morte de seu filho.    Joaquim foi encontrado morto no rio Pardo em Barretos (423 km de São Paulo) em novembro do ano passado. A família morava em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), onde o corpo da criança, segundo a polícia, foi jogado no córrego Tanquinho.    A Promotoria denunciou o padrasto do garoto, Guilherme Raymo Longo, de 28 anos, pela suspeita de ser o autor do crime. Longo continua preso em Tremembé.   De acordo com a denúncia, Longo matou o enteado com alta dosagem de insulina e depois jogou o corpo da criança no córrego Tanquinho.    Para o promotor Marcus Tulio Alves Nicolino, embora Natália não tenha participado do crime, foi omissa por saber dos riscos que havia enquanto morava com Longo.    Em depoimentos à polícia, Natália afirmou ter sido agredida pelo marido e que ele colocava Joaquim de castigo, além de mencionar que acreditava que ele matou seu filho. O casal alega inocência. 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por