Mineira é morta e esquartejada em Porto Alegre pelo amigo e sogro é suspeito

Hoje em Dia
27/08/2015 às 17:43.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:31
 (Reprodução)

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Uma mineira de 34 anos foi morta e esquartejada pelo próprio amigo no Rio Grande do Sul. Natural de Uberaba, Cíntia Beatriz Lacerda Glufke era casada há 10 anos com o programador de computador Thomas Glufke. Ela vivia com o marido vivia em Porto Alegre.

O crime aconteceu no último dia 7, mas somente nesta quarta (26) o marido da vítima reconheceu, em fotos, algumas partes do corpo da mulher. Segundo a Polícia Civil gaúcha, o recepcionista Vandré Centeno do Carmo, 25 anos, amigo e ex-colega de trabalho da vítima, confessou o homícidio.

Em depoimento, o homem alegou que tinha um envolvimento amoroso com Cíntia. Ele teria matado a vítima na tentativa de terminar o relacionamento.

"Uma dor forte de cabeça tentei tomar mais vinho pra tentar me acalmar, mas piorou. Ai tive essa ideia maluca de pegar uma mala, assim sabe..talvez dá um fim nela e nunca mais ter esse sofrimento.. ela não tá aqui, não vai poder me fazer mais mal", justifica o homem em vídeo divulgado pela polícia.

Ainda de acordo com Vandré, o microempresário Werner Glufke, 65 anos, sogro da mulher, teria participado do crime.

Desabafo

Em sua página no Facebook, Thomas Glufke reiterou que Cíntia foi cruelmente assassinada por uma pessoa "muito próxima da nossa família" enquanto ele estava em Seattle (EUA). O casal planejava obter visto americano e se mudar em breve.

"A polícia conseguiu a confissão dele após muita mentira e contradições. Depois disso, o mesmo assassino criou uma série de mentiras para tentar culpar outra pessoa: meu próprio pai. Por ele ter sido citado pelo assassino, meu pai foi preso enquanto investigam todas as informações falsas. Não existe nenhuma prova que meu pai sequer conhecia esse sujeito, muito menos qualquer envolvimento, apenas a palavra do assassino".

Ainda no texto, Thomas afirma que a polícia vai investigar as falsas acusações enquanto o pai está preso. "Ele ajudou a polícia de todas as formas possíveis para encontrar o assassino e o corpo da Cíntia. O meu pai não tem absolutamente nada a esconder. Oremos para que a polícia continue fazendo um ótimo trabalho investigativo e que logo todas essas falsas acusações sejam descartadas e ele volte a liberdade. Lamentamos a quantidade enorme de mentiras deslavadas sendo ditas por esse monstro e também na televisão, afim de denegrir a imagem da Cintia e do meu pai".


O crime

Cintia foi morta com marteladas na cabeça e esquartejada dentro do banheiro da própria casa com uma serra pequena (comumente usadas para cortar azulejo).

Segundo Vandré, partes do corpo, como braços e pernas, foram levadas em uma mala para São Joaquim, região serrana de Santa Catarina. O trajeto foi feito de ônibus. Já a cabeça e o tórax da vítima foram enrolados em um lençol, enterrados e cimentados no pátio da casa do próprio suspeito.

 

 

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