Mutirão de testes anti-HIV será feito em presídios femininos

Folhapress
30/03/2013 às 10:25.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:23

  SÃO PAULO - Um mutirão de teste anti-HIV e sífilis será feito no sistema prisional feminino do estado de São Paulo, com cerca de 10.470 mulheres atendidas. O programa é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde, a Secretaria da Administração Penitenciária e do Programa Municipal de DST/Aids.    Desde o segundo semestre do ano passado que os testes já vêm sendo realizados, auxiliando cerca de 5.000 presidiárias. Desse total, foi constatada a prevalência de 4,8% para o HIV e 5,7% para a sífilis.   A ação também tem como propósito conhecer a soro prevalência do HIV e da sífilis em mulheres encarceradas, além de traçar um perfil delas em relação as duas doenças, dando orientação educacional sobre o assunto.    O mutirão é realizado nas seguintes penitenciárias de maneira regionalizada e escalonada: Capital, Santana, Tremembé 1 e 2, Tupi Paulista, Campinas, Pirajuí, Ribeirão, além dos Centros Penitenciários Provisórios Butantã, São Miguel, Casas de Detenção Provisórias Franco da Rocha, Hospital de Custódia e Tratamento Penitenciário Franco da Rocha 1 e 2, Centros de Reabilitação Itapetininga, Piracicaba, Rio Claro, Araraquara, São José dos Campos e São José do Rio Preto.    De acordo com Luiza Matida, responsável pela ação, até 2015 deverá ser implementado o projeto DST/Aids à Proposta Integrada de Atenção à Saúde da População Privada de Liberdade, em parceria com a Secretaria da Administração Penitenciária.    "É a primeira ação deste porte no Estado de São Paulo. Trata-se de uma iniciativa que poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida das mulheres, em decorrência disso, a medida repercutirá também no controle da transmissão vertical do HIV e sífilis", afirma Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.

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