Pesquisa revela que 1,3 mil municípios ficaram sem segunda dose contra a Covid esta semana

Agência Brasil
07/05/2021 às 17:28.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:52
 (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Nesta semana, 1.305 cidades ficaram sem a segunda dose da vacina contra a Covid-19 para aplicar na população, revela a nova edição da pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O número representa 45,1% das 2.896 prefeituras que responderam à sondagem realizada pela CNM. Mais da metade dos municípios (1.563) disseram não ter passado pelo problema, o equivalente a 54%.
 Marcelo Camargo/ Agência Brasil / N/A

Houve municípios que tiveram acesso a mais de um tipo de imunizante

Do total de prefeituras ouvidas (2.896), 1.376 informaram ter iniciado a vacinação de gestantes e puérperas, o correspondente a 47,5%, e 1.443, ou 49,8%, ainda não começaram a imunizar esse segmento.

Percentuais semelhantes apareceram sobre as pessoas com comorbidades. Do total, 1.377 (47,5%) já começaram a imunização neste público e 1.450 (50,1%) ainda não deram início ao processo.

A pesquisa também consultou sobre o recebimento de doses nesta semana. Entre as cidades consultadas, 1.305 (32,4%) disseram que receberam a CoronaVac, 2.452 (60,8%), a da Oxford/AstraZeneca, 56, a da Pfizer, e 220 não responderam. O número vai além do total da amostra (2.896) pois houve municípios que tiveram acesso a mais de um tipo de imunizante.

Insumos e oxigênio

O risco de desabastecimento de medicamentos do chamado kit intubação foi apontado por 529 cidades, o equivalente a 18,3% das consultadas. No levantamento anterior, o índice estava em 22,6%. O nome é dado a remédios usados no uso de suporte ventilatório de pacientes com Covid-19, como anestésicos e neurobloquedores.

A possibilidade de ficar sem oxigênio para o atendimento aos pacientes com Covid-19 foi manifestada por 208 prefeituras, o correspondente a 7,2% das entrevistadas, enquanto 2.629 disseram não ter essa

Aulas presenciais

Entre as prefeituras entrevistadas, 1.637 (56,5%) disseram que as aulas presenciais continuam suspensas e que não há definição sobre o tema, 710 (24,5%) informaram que as atividades já foram reiniciadas e 501 (17,3%), que as aulas não voltaram, mas há decisão sobre a data para essa retomada.

Nesta edição, a pesquisa também avaliou os protocolos de segurança adotados por cidades onde as aulas presenciais foram retomadas. Entre as consultadas, em 1.245 (43%) não será realizada testagem antes da volta às aulas, em 422 (16%), os exames serão obrigatórios e em 390 (13,5%), o procedimento será exigido apenas para professores das escolas públicas.

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