Programa para transporte urbano privilegia faixa exclusiva para ônibus

Jorge Wamburg - Agência Brasil
06/11/2013 às 21:35.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:58
 (Renato Cobucci)

(Renato Cobucci)

A construção de faixas exclusivas de ônibus nas cidades brasileiras, com fiscalização eletrônica em tempo integral e melhoria nos pontos de parada, é a principal ideia do Programa Emergencial de Qualificação do Transporte Público para Ônibus proposto pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU) ao governo federal, por intermédio do Ministério das Cidades.

O programa foi lançado ontem em Brasília pela NTU como parte da Campanha Nacional de Qualificação das Redes Convencionais de Transporte Público Urbano, e consiste em oito medidas para melhorar esta modalidade de transporte no Brasil.

Segundo a NTU, medida idêntica foi objeto de Resolução Normativa aprovada no mês passado pelo Conselho das Cidades como proposta ao governo federal. A resolução recomenda à Presidência da República priorizar os investimentos federais na qualificação das redes convencionais de transporte urbano com a adoção de propostas elaboradas pelo Comitê Técnico de Mobilidade Urbana.

De acordo com o presidente da NTU, Otávio Cunha, o programa deve “melhorar a qualidade dos serviços e reduzir os custos de operação, com a implantação de quatro mil quilômetros de faixas exclusivas em 46 municípios, todas as capitais e cidades com população superior a 500 mil habitantes, nos próximos 12 meses”.

Segundo ele, esses projetos requerem soluções tecnológi-cas simples, ‘sem intervenções físicas relevantes e com retorno imediato para o usuário’.

A NTU apresenta como exemplos bem-sucedidos do sistema de faixas exclusivas as experiências recentes no Rio de Janeiro, em São Paulo e Goiânia l.

BH amplia serviço para mais 30 vias
 
A BHTrans quer implantar, em 2014, 100 Km de faixas exclusivas para ônibus em 30 ruas e avenidas da capital, para dar mais fluidez aos ônibus e estimular as pessoas a deixar os carros em casa, como antecipou o Hoje em Dia na edição do dia 29/10.

A obra custará R$ 100 milhões e inclui radares para detectar invasão de pista e melhorias nos pontos de embarque e desembarque.

A BHTrans pretende contemplar as ruas Niquelina (Santa Efigênia) e Padre Eustáquio (nos bairros Padre Eustáquio e Carlos Prates), e avenidas como a Assis Chateaubriand (Floresta) e a continuação da avenida Nossa Senhora do Carmo até o Belvedere.

BH tem 14,3 Km de faixas exclusivas, na Cristiano Machado, Antônio Carlos e Nossa Senhora do Carmo. Com a conclusão do Move (BRT), serão 23 quilômetros.

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