SÃO PAULO - Os serviços de telefonia e internet foram os que receberam a pior avaliação dos peregrinos que estiveram no Rio de Janeiro durante a Jornada Mundial da Juventude. Conforme pesquisa da Embratur, 30,6% dos entrevistados os avaliaram como ruins ou péssimos. O levantamento ouviu 500 pessoas. O segundo ponto que menos agradou os visitantes foi a limpeza pública (13,3%). Telefonia e internet também foram os pontos mais criticados em relação a preços. Um a cada três turistas os avaliou como muito caros. Apesar das críticas, 89% dos entrevistados se disseram satisfeitos ou muito satisfeitos com a viagem. Do grupo ouvido pelo estudo, 80% nunca havia visitado o Brasil antes. Nove em cada dez disseram pretender retornar ao país. O item mais bem avaliado pelos turistas da JMJ foi a sinalização da cidade, que 79,4% das pessoas classificaram como ótima ou boa. Em segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, aeroportos (76,5%) e segurança pública (73,2%). Entre os serviços turísticos, os que menos agradaram foram acesso a serviços de câmbio - recebeu avaliação como ruim ou péssimo de 30,1% dos participantes - e a oferta de cardápios em outros línguas (29,3%). O estudo também identificou que o maior grupo de estrangeiros que veio à JMJ era conterrâneo do papa Francisco. Eram argentinos mais de 40% dos estrangeiros. Em segundo lugar, ficou o Paraguai, com 9%, seguido de Chile (8%), Colômbia (7,6%), Peru (4%), México (3,6%) e Bolívia (3,2%). Fora da América Latina, a maior quantidade de estrangeiros era da Espanha (1,7%), a 8ª colocada na lista, seguida por Estados Unidos e Itália --ambos com 1,5% do montante. A maior parte dos visitantes foram homens (54%) com ensino superior (70%). Hospedagem Só 8% dos peregrinos ficaram em hotéis. A maioria ficou em escolas ou ginásios (32,2%), casas de amigos ou familiares (28%) e paróquias e igrejas (23%). Apenas 3,6% ficaram em albergues.