Bruges, Bélgica: novo destino para os jovens

Hélio Fraga - Do Hoje em Dia
25/07/2012 às 08:01.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:49
 (STOCK PHOTOS)

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Para os belgas, ela é Brugge. Para os visitantes internacionais e os atlas geográficos, apenas Bruges. Uma cidade charmosa, envolvente, romântica. Tornou-se um dos destinos preferidos pelos jovens nas últimas décadas, por um conjunto de razões: diversão noturna, ótima comida, excelentes compras, bons passeios de barco, fácil acesso por trem ou carro, e custo de vida acessível. Sem falar na qualidade dos chocolates belgas, como o Gyullian, e a variedade de boas cervejas que o país produz.

As primeiras referências a Bruges datam do 1º século antes de Cristo, no tempo de Júlio César – portanto, são mais de dois mil anos de história. Um passado tão rico e valioso que acabou levando a Unesco a declará-la Patrimônio da Humanidade em 2000. E logo depois, em 2002, tornou-se a Capital Europeia da Cultura, juntamente com a espanhola Salamanca. Bruges é a capital da província do Flandres Ocidental e tem 117 mil habitantes. Fica a 97 quilômetros ao norte de Bruxelas, capital do Reino da Bélgica e da União Europeia.

Durante séculos, essas terras da Bélgica foram invadidas por diferentes povos – como os francos, romanos e vikings. Ainda é visível a influência dos escandinavos, notadamente a Dinamarca. Há algumas semelhanças com a Holanda, vizinha do lado de cima – basta ver os moinhos às margens dos canais e os campos floridos de tulipas. O porto de Zeebrugge, porta de entrada da cidade, foi aberto em 1907 e utilizado pelas tropas alemãs na 1ª Guerra Mundial. Passou por obras de alargamento e modernização nos anos 70 e 80. Bruges tem ligações marítimas com vários países.

De Bruxelas a Bruges, partindo da estação Brussels-Zuid (ou Midi), há trens de meia em meia hora e o percurso dura menos de 60 minutos. Antes da explosão do turismo, a cidade era mais conhecida pelas indústrias de lã e tecidos. Mas continua famosa pelos bordados-dentelles, assim como as peças de cristal e vidro de Charleroi e as cerâmicas e porcelanas de Liège. As rendas da Bélgica têm prestígio mundial.

Come-se muito bem por aqui. Quando o tempo permite, os restaurantes e cafés colocam mesas nas calçadas, assim como as confeitarias que vendem bolos, cappuccino, chás e chocolates. Há casas especializadas em frutos do mar, chucrute, massas folhadas, filés com batata e um prato típico que vem do tempo dos romanos: frango ao forno com condimentos. Sugere-se experimentar o jambom diardennes, presunto defumado com ótimo sabor. Com pão preto, excelente acompanhamento para a cerveja.

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