Carne de pato conquista mineiros: Villa Germania quer ampliar vendas no Estado

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
07/07/2017 às 23:11.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:26
 (VILLA GERMANIA/DIVULGAÇÃO)

(VILLA GERMANIA/DIVULGAÇÃO)

Empresas do setor de alimentação estão de olho no interesse do consumidor mineiro pela carne de pato, cuja venda cresceu 50% no Estado, nos últimos dois anos. Minas corresponde a 20% do mercado da ave no Sudeste, e a ideia é fazer este percentual aumentar nos próximos anos.

A proposta tem sido a de quebrar o mito de que o pato é um alimento caro e de preparo difícil. “Restaurantes tradicionais da comida mineira, como Xapuri, em Belo Horizonte, têm incorporado a carne de pato, que também tem sido utilizada, por exemplo, em bares participantes do festival Comida de Buteco”, conta Daniel Caffé, gerente comercial da Villa Germania, maior produtora brasileira de patos, exportadora de mais de 350 toneladas mensais da carne.

O chef de cozinha Christian Perez, supervisor de marketing da distribuidora de alimentos Congebrás, vai além. “É uma carne mais escura, de sabor marcante, que sempre tenho em casa. Ela tem um potencial culinário bastante dinâmico. Em Belo Horizonte, onde o churrasquinho é tão difundido, poderia ser utilizado espetinho de coraçãozinho de pato, por exemplo”, sugere.

Expansão
Desde maio a Congebrás, que é a maior distribuidora do setor em Minas, tem sido a responsável pela venda dos produtos da Villa Germania – que está estabelecida em Santa Catarina.

A proposta é facilitar a venda dos produtos da empresa para o interior. Hoje, eles já são encontrados tanto em pratos de restaurantes de comida internacional tradicionais em Belo Horizonte, como o Taste Vin, como em cadeias de supermercado – do Verdemar e Super Nosso à rede BH.

Genética
Prato tradicional na culinária de países europeus, como a França e Inglaterra, no Brasil o pato tem consumo elevado nos estados do Sul do país, que passaram por processo de colonização alemã e italiana. Também é parte da culinária do Norte do país, como o pato no tucupi do Pará.

No caso da Villa Germannia, são criadas aves da raça Pequim. As matrizes são trazidas a cada nove meses de centros de melhoramento genético da França e Inglaterra. A partir do nascimento, o tempo médio de abate dos patos aos 45 dias de vida.

De forma parecida com o frango, é possível encontrar, no mercado, a ave inteira e pacotes de cortes com peito, coração, coxa e sobrecoxa, além de produtos mais específicos, como o magret – fruto de um cruzamento especial entre raças, que resulta em um sabor ainda mais suculento da carne.VILLA GERMANIA/DIVULGAÇÃO

SABOR E BELEZA – Peito de pato tem sido um dos carro-chefe da empresa, que tem sede em Santa Catarina

  

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por