Caso Marielle: polícia cumpre mandados de prisão, de busca e apreensão no Rio e em Minas

Da Redação
13/12/2018 às 12:47.
Atualizado em 05/09/2021 às 15:33
 (Reprodução/Facebook )

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro montou uma megaoperação para cumprir 15 mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados às mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Dentre as cidades alvo da ação está Juiz de Fora, que fica na região da Zona da Mata Mineira.

Conforme o portal G1, a Justiça carioca expediu os documentos contra milicianos que estariam envolvidos no crime, que aconteceu em 14 de março. Os mandados fazem parte de um inquérito à parte, mas envolvem suspeitos que teriam ligações com as execuções. 

A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com polícia do Rio, mas ainda não foram repassados detalhes sobre a operação. A Polícia Civil mineira também não comentou o caso.

Os mandados, de acordo com as primeiras informações, seriam de prisão temporária e de intimações para depoimentos. Ainda não há a confirmação de quantas pessoas foram presas na operação, deflagrada nesta quinta-feira (13).

Investigação

No último dia 20, o secretário de Segurança Pública do Rio, general Richard Nunes, informou que a Polícia Civil já identificou alguns dos envolvidos no assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes. "Não podemos ser precipitados. No momento que prende um (criminoso), não prende os demais. Alguns participantes nós temos. Temos que criar uma narrativa consistente com provas cabais que não venham a ser contestadas em juízo. Seria um fracasso que a sociedade não observasse essas pessoas como criminosas e elas não fossem condenadas no tribunal do júri", disse Nunes.

Ele garantiu que a milícia está envolvida com o crime e disse acreditar na participação de políticos. O secretário disse que o crime tem a ver com a atuação política. "Não é um crime de ódio. E a milícia, com toda certeza, se não estava no mando do crime em si, está na execução", disse Nunes.

Nunes afirmou que pretende entregar o caso solucionado no final do período da intervenção federal, em 31 de dezembro, conforme determina o decreto assinado em fevereiro pelo presidente Michel Temer.

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