A CEMIG prevê reduzir custos, e dentre as ações programadas, uma tem gerado polêmica: a redução de até 80% do seguro de vida dos funcionários da Cemig.
Segundo o Sindieletro, a redução seria feita de forma gradual, a cada cinco anos. O diretor de Relações Institucionais admite o corte, mas não confirma o índice. O objetivo, de acordo com ele, seria diminuir custos. “Tudo isso está em negociação com o sindicato”, diz Rolla.
A dívida da Cemig para 2016 saltou de R$ 3,881 bilhões para R$ 4,281 bilhões no terceiro trimestre de 2015, a maior da companhia até 2022. Os débitos da distribuidora, a Cemig D, que já somam R$ 3,167 bilhões, puxam os números para cima.
Conforme afirma o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da estatal, Luiz Fernando Rolla, as dívidas se acumularam devido ao fato de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ter autorizado a renovação das concessões das distribuidoras apenas em 30 de outubro.
A partir de agora, ainda de acordo com Rolla, será mais fácil captar no mercado recursos para rolar a dívida, prática adotada pela companhia. Conforme adiantou o Hoje em Dia, a concessionária recebeu, em 29 de outubro, autorização do governo do Estado, principal acionista da holding, para utilizar R$ 2,5 bilhões, entre recursos próprios e de terceiros, na amortização dos débitos.
A maior parte do montante, R$ 1,4 bilhão, será captada junto ao mercado por meio de emissão de debêntures da Cemig Distribuição (Cemig D).