China luta para conter aumento de casos importados de coronavírus

Agência Brasil
22/03/2020 às 14:21.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:03
 (Reprodução)

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A China registrou 46 novos casos de coronavírus neste domingo, enquanto a cidade de Wuhan, marco zero da pandemia, anunciou que irá afrouxar o bloqueio que já dura dois meses ao retomar gradualmente o transporte público e permitir que pessoas saudáveis ​​retomem o trabalho.

Foi o quarto dia consecutivo com um aumento nos casos da doença na China, mas todos, com exceção de um, foram importados do exterior.

Em um sinal de afrouxamento das medidas de bloqueio, os moradores de Wuhan e arredores poderão viajar para a cidade para retomar o trabalho caso tenham um sinal verde de saúde emitido pelo governo e temperatura corporal normal, informou a TV estatal CCTV News neste domingo. A emissora citou o centro de comando de prevenção e controle de epidemias da cidade.

Pessoas que não são de Wuhan e que estão presas por lá também podem pedir para que deixem a cidade depois de fazerem um teste e receberem um certificado de saúde do governo, disse o canal.

Apesar das medidas mais relaxadas para Wuhan e um número reduzido de casos transmitidos localmente --o deste domingo foi o primeiro em quatro dias-- a China está vendo um aumento constante nos casos importados, principalmente de chineses retornando do exterior. Isso levou Pequim a intensificar ainda mais as medidas para interceptar casos do exterior, à medida em que o surto se agrava globalmente.

Em um sinal de quão seriamente a China está levando a ameaça de casos importados, todos os voos internacionais para Pequim a partir de segunda-feira (23) aterrissarão em outro aeroporto, onde os passageiros serão submetidos à triagem de vírus, disseram agências do governo neste domingo, em uma expansão em relação às medidas atuais.

Os voos internacionais que estavam programados para chegar à capital aterrissarão em um de 12 aeroportos. Os passageiros que testarem negativo na triagem terão permissão para embarcar novamente no avião, que depois voará para Pequim, disse o órgão regulador.

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