Coletivo desenvolve primeiro banco de imagens LGBT+ do Brasil

Estadão Conteúdo
31/07/2019 às 16:09.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:48
 (Isadora Heimig )

(Isadora Heimig )

Representatividade é importante em todos os espaços e agora não há mais desculpas, pelo menos em termos de publicidade ou trabalhos de divulgação, para não incluir pessoas LGBT+ sem estereótipos. O coletivo gaúcho Viva Voz lançou o primeiro banco de imagens brasileiro focado na representatividade LGBTI+, o Tem Que Ter.

De autoria de cinco fotógrafos parceiros, as fotos mostram pessoas em situações comuns do dia a dia, o que evita a representação de forma estereotipada.

As idealizadoras dizem que a ideia partiu do fato de que a representatividade LGBTI+ é quase nula na propaganda brasileira. Quando há alguma manifestação nesse sentido, que foge do padrão heteronormativo, os estereótipos são reforçados.

Por isso, o grupo resolveu questionar e também ajudar a dar visibilidade para homens e mulheres homossexuais, bissexuais, trans, intersexo e todas as expressões possíveis de gênero.

"Nosso projeto busca transformar a maneira como a população LGBTI+ é representada na publicidade brasileira, reforçando a visibilidade da existência de corpos e sujeitos diversos através da quebra de estereótipos", diz a descrição no site.

Segundo Brainstorm 9, o Tem Que Ter foi um dos 14 trabalhos contemplados com bolsas no SaferLab, iniciativa da SaferNet Brasil em parceria com o Google.org e a Unicef Brasil para estimular a criação de projetos contra o discurso de ódio na internet.

As fotos podem ser baixadas gratuitamente por meio do http://www.temqueter.org/ 

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