Confrontos em várias zonas do Iêmen já deixaram 42 mortos e ameaçam um cessar-fogo e negociações de paz no país entre o governo reconhecido internacionalmente e rebeldes xiitas, que ocorrem na Suíça. As conversas apoiadas pela Organização das Nações Unidas começaram na terça-feira (15) e buscam uma solução para o conflito em um dos países árabes mais pobres do mundo.
Ao mesmo tempo, um cessar-fogo fechado entrou em vigor na terça-feira (15) no país, com a intenção de que durasse uma semana. Mas combatentes dos dois lados ignoraram a trégua, por ora.
Funcionários disseram que 42 pessoas haviam morrido desde o início do cessar-fogo. O conflito no Iêmen coloca de um lado rebeldes e unidades do Exército, leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, contra forças do governo reconhecido internacionalmente, aliadas a separatistas do sul, extremistas religiosos e outros militantes.
A ONU afirma que a guerra no Iêmen já matou pelo menos 5.884 pessoas desde março, quando os confrontos tiveram uma escalada, após a coalizão liderada pelos sauditas começar a lançar ataques aéreos contra os rebeldes no Iêmen.