Congresso dos EUA quer maior controle sobre mídias sociais, com medo do terror

Estadão Conteúdo
09/12/2015 às 16:57.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:16

Graduados legisladores dos Estados Unidos apresentaram um projeto de lei que prevê que as companhias de mídia social informem sobre atividade terrorista online, o que pode levar a novo patamar uma disputa entre o Vale do Silício e o Congresso sobre o papel das companhias do setor de tecnologia na segurança nacional.

Os senadores Richard Burr, republicano, e Dianne Feinstein, democrata, presidente e vice respectivamente do Comitê de Inteligência do Senado, disseram que a lei era direcionada a companhias de mídia social e outras do setor, para que elas fornecessem informações quando descobrirem contatos que podem estar relacionados a ameaças potenciais. Já existe uma lei similar para companhias que descubram pornografia infantil.

Grupos terroristas islâmicos têm usado o Twitter, o Facebook e outras mídias sociais para comunicar e disseminar mensagens. As companhias se comprometeram a expulsar ou bloquear esses usuários, mas muitos facilmente reaparecem, com outros codinomes.

Autoridades acreditam que pelo menos um dos dois responsáveis pelo ataque em San Bernardino, na Califórnia, que matou 14 pessoas em 2 de dezembro, publicou mensagem no Facebook jurando fidelidade ao Estado Islâmico. Não está claro, porém, se a mensagem advertia para um ataque iminente.
 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por