CPI da pandemia: presidente Bolsonaro critica áudio gravado pelo senador Jorge Kajuru

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
12/04/2021 às 13:56.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:40
 (Fábio Rodrigues Pazzebom/ Agência Brasil)

(Fábio Rodrigues Pazzebom/ Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou, nesta segunda-feira (12), a divulgação de uma conversa telefônica entre ele e o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO). O áudio foi compartilhado pelo parlamentar. Na ligação, Bolsonaro pede que a CPI da Covid-19 seja estendida a governadores e prefeitos brasileiros.

A apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, o presidente disse: "não é vazar, é te gravar. A gravação só com autorização judicial. Agora, gravar o presidente e divulgar? E outra: só para controle, falei mais coisas naquela conversa lá. Pode divulgar tudo da minha parte, tá?".

Na publicação em rede social, Kajuru afirmou que, assim como Bolsonaro, quer que a CPI investigue as ações dos chefes dos estados e municípios. Ouça o material divulgado pelo senador abaixo:

CPI da Covid

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 foi aberta no Senado após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo da ação é investigar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia no Brasil, incluindo o atraso na reserva e compra de vacinas contra a enfermidade e o colapso no abastecimento de oxigênio em Manaus (AM).

Na sexta-feira (9), Bolsonaro criticou a abertura da CPI e afirmou que a finalidade da ação é "desgastar o governo federal". Em nota oficial, o STF declarou que as decisões da Corte são tomadas de acordo com a Constituição e leis e que questionamentos contra essas medidas devem ser feitas pelas vias recursais.

"O Supremo Tribunal Federal reitera que os ministros que compõem a Corte tomam decisões conforme a Constituição e as leis e que, dentro do estado democrático de direito, questionamentos a elas devem ser feitos nas vias recursais próprias, contribuindo para que o espírito republicano prevaleça em nosso país", disse o STF, em nota.

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