Cultura: Zema critica obra e proteção a artistas; Anastasia defende investimento na área

Lucas Simões
lsimoes@hojeemdia.com.br
11/10/2018 às 20:43.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:55
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

As ações para a cultura em Minas motivaram troca de farpas entre os candidatos ao governo de Minas Antonio Anastasia (PSDB) e Romeu Zema (Novo). Por meio das redes sociais, o tucano acusou o empresário de Araxá de querer “desmantelar a cultura do Estado”. 
“O outro candidato vai acabar com todos os incentivos e com a Secretaria de Cultura. Fui o governador que mais investiu em cultura. Acredito que cultura é fundamental para a vida das pessoas e um importante motor para o crescimento econômico. No meu governo, vou ampliar os programas de apoio ao segmento cultural e valorizar a arte produzida em todo o Estado”, disse Anastasia.

Segundo Zema, o projeto atualmente em vigor no Estado privilegia artistas famosos e “protegidos dos reis”. 
“Não é construindo um edifício fenomenal para uma elite frequentar que nós vamos estar fazendo cultura. Eu tenho na minha visão que a cultura é do povo, e não de uma elite como a monstruosidade que custou milhões”, destacou Zema referindo-se ao prédio da Filarmônica, cuja construção aconteceu na gestão de Antonio Anastasia (2011-2014).Flávio Tavares 

Romeu Zema

Finanças 
O candidato do Novo afirmou que pretende restabelecer, em dois anos, pelo menos parte da saúde financeira do Estado.
Caso seja eleito, ele vai ter que administrar o atraso no pagamento dos servidores públicos e no repasses às prefeituras, além de assumir um déficit de R$11,4 bilhões no orçamento de 2019, estimado pelo atual chefe do executivo, Fernando Pimentel (PT).
Em visita à Câmara dos Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (CDL-MG), ontem, Zema pontuou os pilares da gestão para atenuar a crise econômica que Minas atravessa.


“Nós vamos reduzir despesas até o osso, como nunca foi feito. Ao invés do Estado ser inimigo, vai passar a ser amigo de quem trabalha, para atrair empresas e investimentos e, com isso, gerar empregos e renda. Vamos ainda renegociar com a União a dívida de Minas. Não vai resolver instantaneamente, mas a previsão é a de que em dois anos o Estado tenha uma situação financeira completamente diferente da atual”, completou.
Em relação a uma solução concreta para estimular os investimentos no setor empresarial, Zema voltou a defender a desburocratização do governo. 
Anastasia dedicou o dia de ontem à gravação de programas eleitorais. 

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