Dólar volta a subir e mantém valor recorde desde 2003

Folhapress
27/07/2015 às 13:08.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:06

Sinais de desaceleração da economia chinesa intensificaram o clima de aversão ao risco entre os investidores nesta segunda-feira (27), derrubando as Bolsas globais e pressionando a cotação do dólar para cima. Internamente, a  preocupação com o quadro político e econômico do Brasil eleva o grau de tensão no mercado.    Às 12h30 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,44% sobre o real, cotado em R$ 3,356 na venda. No mesmo horário o dólar comercial, usado no comércio exterior, subia 0,29%, para R$ 3,358. Ambos estão no  maior valor nominal desde março de 2003.    No mercado de ações, o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, caía 0,20%, para 49.145 pontos. O volume financeiro girava em torno de R$ 1,8 bilhão. O mau humor também era visto em Nova York, onde o S&P 500 caía 0,26%, enquanto Dow Jones  recuava 0,61% e o Nasdaq, 0,64%.    As Bolsas europeias operavam no vermelho, com quedas de mais de 1%. Analistas enxergam o movimento como reflexo do tombo de 8,48% do mercado de ações de Xangai nesta segunda, a maior baixa diária nos últimos oito anos.    Os preços do petróleo caíam mais de 1% no exterior às 12h30 (de Brasília). Com isso, as ações preferenciais da Petrobras, mais negociadas e sem direito a voto, cediam 1,59%, para R$ 9,88. Investidores também aguardam as deliberações da reunião do  conselho de administração da estatal na última sexta-feira.

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