De olho nas pesquisas das Eleições 2014

Hoje em Dia
27/07/2013 às 07:52.
Atualizado em 20/11/2021 às 20:26

A presidente da República tem pouco mais de um ano para recuperar a popularidade perdida com as manifestações iniciadas na primeira semana de junho e se sair bem nas eleições de 2014. Pesquisa do Ibope, divulgada na última quinta-feira, realizada entre os dias 9 e 12 de julho, confirma a diminuição dos que têm o seu governo como “bom ou ótimo”.

Em relação a Dilma, como havia pesquisa anterior do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria, é possível fazer uma comparação, o que não ocorre com os 11 governadores pesquisados agora. Entre eles, Antonio Anastasia. O Governo de Minas é avaliado como “bom ou ótimo” por 36% dos 812 eleitores entrevistados no Estado pelo Ibope. Essa amostragem dá à pesquisa margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Com amostragem maior, a avaliação do governo Dilma tem margem de erro menor, de 2%, podendo então sua aprovação ficar entre 29% e 33%. De qualquer forma, verifica-se uma queda de 24 pontos percentuais, em relação à pesquisa anterior do Ibope, divulgada no dia 19 de junho. Era bem menor, então, a repercussão das manifestações entre os eleitores, e o governo foi avaliado como “bom ou ótimo” por 55% dos entrevistados. A avaliação pessoal da presidente era ainda maior: 67% diziam confiar em Dilma Rousseff. Agora, são 45%. E o índice de quem desaprova a presidente subiu de 25% para 49%.

Essa pesquisa desfavorável a Dilma interessa ao principal partido de oposição – o PSDB. Foram avaliados os governos tucanos de Minas, Paraná, São Paulo e Goiás. Além do mineiro Antonio Anastasia, está em melhor situação que Dilma o paranaense Beto Richa, com 41% de “bom ou ótimo”. Mas o percentual cai a 26% para o paulista Geraldo Alckmin e a 21% na avaliação do goiano Marconi Perillo.

Qualquer que seja o escolhido pelo PSDB para disputar no ano que vem as eleições para governador de Minas pelo partido presidido nacionalmente pelo senador Aécio Neves – que se prepara, ele próprio, para ser o candidato tucano à sucessão presidencial –, suas chances serão maiores se, mais perto das eleições, o governo Anastasia estiver bem melhor nas pesquisas, mesmo que hoje ele seja o mais bem avaliado na região Sudeste. Também as chances de Aécio, sobretudo se a avaliação de Dilma Rousseff não evoluir muito para melhor.
De olho nas pesquisas, todos os governantes vão tentar melhorar visivelmente a sua atuação, o que é bom para os brasileiros.

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