Difícil ao extremo, “Ghosts ‘n Goblins Resurrection" é para o jogador que não foge de desafios

Marcelo Jabulas
@mjabulas
03/03/2021 às 22:29.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:19
 (Divulgação)

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Nenhuma produtora é tão competente em fazer remakes como a Capcom. Dona de um currículo invejável de franquias, a produtora japonesa acaba de lançar “Ghosts ‘n Goblins Resurrection”, exclusivo para Nintendo Switch.

O game coloca novamente o jogador na pele do cavaleiro que precisa resgatar a amada, raptada por um criatura maligna. Ele é o primeiro jogo desde 2010, quando a série ganhou edições para dispositivos móveis.

O grande barato de “Ghosts ‘n Goblins Resurrection” é que ele pega a essência do game original, de 1985, e aplica um visual moderno em alta definição. Mas não se trata apenas de um filtro, e sim um game totalmente novo.

Extremamente difícil, os próprios produtores não escondem que ele foi feito para fazer o jogador repetir cada desafio inúmeras vezes

Em 2001, quando a Capcom publicou “Maximo: Ghost to Glory” para PS2, a ideia era explorar as possibilidades 3D do console da Sony. A Capcom estava empolgada com o projeto de “Devil May Cry” (que definiu o gênero Hack & Slash moderno).

“Maximo” era um game legal e muito bem acabado, mas fugia totalmente à essência da franquia. Agora, “Ghosts ‘n Goblins Resurrection” resgata o bom e velho game dos fliperamas.

Jogabilidade

O novo “GnG” é um jogo de Plataforma 2D clássico. Apesar de usar animações e efeitos de profundidade, o gameplay é bem chapado. O que é ótimo. No game, o jogador deve destruir as criaturas que surgem na tela, assim como passar por incontáveis obstáculos que surgem pelo caminho. Pode soar simplista, mas “Ghosts ‘n Goblins Resurrection” também resgatou o sadismo dos jogos de fliperama dos anos 1980. 

Extremamente difícil, os próprios produtores não escondem que ele foi feito para fazer o jogador repetir cada desafio inúmeras vezes. Há 35 anos, o objetivo era arrecadar o máximo de fichas do jogador. Hoje, a ideia é desafiá-lo.

O único “senão” é que o game tem versões apenas para o híbrido da Nintendo. Seria legal poder jogar novamente no PS4, PS5, Xbox One e Series X/S. 

Trata-se de um game da velha guarda, em que é preciso decorar os padrões dos inimigos, aprender movimentos e o momento certo de atacar, esquivar e seguir em frente. Quem tem um Switch não pode deixar de jogar.

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