Durante convenção do PMDB, Michel Temer prega o fim das divergências no país

Janaína Oliveira* - Hoje em Dia
25/10/2015 às 08:02.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:12
 (Luiz Costa/Hoje em Dia)

(Luiz Costa/Hoje em Dia)

Em meio à crise política e econômica e às denúncias de corrupção das operações Lava Jato e Acrônimo, da Polícia Federal, os principais políticos que participaram ontem da Convenção Estadual do PMDB-MG, realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, evitaram a imprensa. Após um breve discurso, o vice-presidente da República e presidente nacional da legenda Michel Temer, acompanhado do governador Fernando Pimentel (PT) e do vice-governador Antônio Andrade, deixou o local sem comentar os rumos da política no Brasil.

No palanque montado no plenário da Casa, Michel Temer disse que o partido simboliza equilíbrio e moderação na política brasileira. “O PMDB representa a ideia de que o antagonismo não deve nos separar, a ideia de que não há brasileiros melhores do que os outros, a ideia de que quando há divergência – e divergências internas existem no PMDB, mas quando se trata de um partido político – em se tratando do país, o PMDB converge em nome e benefício do país”, discursou.

Segundo ele, atualmente está faltando pacificação e harmonia. “Precisamos acabar com divergências entre brasileiros porque entre o valor do partido político, governo e país, o maior valor é o país”, afirmou.

Mais cedo, na convenção da legenda em São Paulo, o vice-presidente havia dito que o PMDB tem sido “fundamental” na solução das crises do Brasil e que é preciso adotar mais otimismo para unificar o país. “Nos últimos 50 anos, vivenciamos muitas crises. Mas em todas elas, o PMDB foi fundamental para tirar o país dessas crises. Vamos tirar das nossas palavras o pessimismo e vamos passar para o otimismo para reunificar o país. E se fizemos no passado, vamos fazer no presente e continuar fazendo no futuro”, disse, antes de embarcar para BH.

Prestigiada por vários políticos do PT, a convenção do PMDB-MG marcou a reeleição de Antônio Andrade para a presidência estadual da legenda, em chapa única na disputa. Em 2012, o partido elegeu em Minas 121 prefeitos. Mas a ambição é chegar a 200 no pleito do ano que vem. A principal meta é chegar à PBH. “Adoraria ser candidato. Mas é preciso aguardar a decisão do partido”, disse o deputado federal Leonardo Quintão.

 

* Com agência

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