Economia comportamental ajuda a barrar os impulsos para consumir o que não é prioritário

Maria Amélia Ávila
mvarginha@hojeemdia.com.br
18/10/2021 às 18:41.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:04
 (Divulgação)

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Conhecer os fatores neuropsicológicos envolvidos nas decisões de compras é essencial para evitar gastos desnecessários. É o que defende a economia comportamental que, de acordo com especialistas, pode ajudar os brasileiros a equilibrarem o caixa, viver melhor e ainda ter dinheiro para investir.

Professor, consultor e especialista em neuroeconomia, José Eduardo Balian, que está lançando um livro sobre o tema, explica que, além de saber questões como o orçamento total da família, onde o dinheiro é gasto e separar o que é prioritário e o que pode ficar para depois, a pessoa precisa barrar os impulsos para comprar o que não é necessário. 

Os gastos sem limites podem levar ao endividamento. Vale lembrar que a pandemia de Covid-19 comprometeu o orçamento familiar, principalmente de classes sociais mais baixas, e aumentou a taxa de desemprego no país, levando à queda no poder de compra. 

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelou que a fatia de endividados ficou em 74% em setembro, recorde para o levantamento iniciado em 2010.

Dívidas com cartão de crédito, cheque especial e empréstimos estão entre as pendências mais comuns.

Apesar disso, a pesquisa indicou que a inadimplência caiu no mesmo período. O índice chegou a 25,5% do total de famílias, uma redução de 0,1 ponto em comparação com agosto. A queda, mesmo que tímida, mostra que o consumidor tem interesse em quitar dívidas e organizar o orçamento familiar.

Acompanhe a entrevista na íntegra:

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