Agriminas se consolida como importante evento de negócios

Hoje em Dia
06/07/2013 às 07:53.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:48

Os consumidores belo-horizontinos têm até este sábado (6) para adquirir doces, bebidas, especiarias típicas, além do que há de melhor da agricultura familiar no Estado. A 8ª edição da Feira de Agricultura Familiar de Minas Gerais (Agriminas), que começou no último dia 3, deve levar neste ano 40 mil pessoas à Serraria Souza Pinto. Ao todo, são 120 expositores com produtos da agroindústria e peças artesanais de várias regiões de Minas.   A feira se consolida como um importante evento para a realização de negócios. Nela, além da diversidade de produtos, é possível mostrar a importância da agricultura familiar na cadeia produtiva de alimentos.“Em muitas cidades do Estado, é a agricultura familiar que movimenta o comércio e os serviços. Atualmente, 40% das riquezas geradas no campo no Brasil vêm desse segmento, o que representa uma movimentação de R$ 57 bilhões por ano”, explica o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaemg), Vilson Luiz da Silva.   Salto   Só para se ter uma ideia do grande salto da agricultura familiar nos últimos anos, cerca de 70% dos alimentos produzidos no Brasil saem de pequenas propriedades. Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Agrário divulgou o Plano de Safra da Agricultura Familiar 2013/2014, em que o valor total para a safra ficou em R$ 39 bilhões. Houve aumento de 77% em relação ao que foi liberado no plano anterior. Para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) serão destinados R$ 21 bilhões. O limite para aderir ao Pronaf também foi ampliado. Agora, podem participar agricultores com renda bruta familiar anual de até R$ 360 mil. Antes o limite era de R$ 320 mil. Vilson Silva lembra que 70% dos postos de trabalho nas áreas rurais vêm da agricultura familiar.   Na equipe de trabalho da expositora Maria Fernandes, de Janaúba, no Norte de Minas, estão dois sobrinhos, dois filhos e o marido. Eles produzem, diariamente, doces, preparos de mel e conservas de pimentas e legumes.”É importante mostrar das porteiras para fora a qualidade do que produzimos”, disse.    Já Danilo Viana de Matos, de Chapada Gaúcha, no Noroeste, vende polpa, farinha e doces de frutas do cerrado. Ele avalia que as vendas nesta edição da feira devem crescer 80%. “Existe concorrência, mas tem espaço para todo mundo aqui”, afirma. 

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