Alimentação puxa recuo do Índice de Preços ao Consumidor Semanal

Beatriz Bulla
24/04/2013 às 10:57.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:06
 (Maurício de Souza/Arquivo Hoje em Dia)

(Maurício de Souza/Arquivo Hoje em Dia)

O grupo Alimentação apresentou o segundo recuo consecutivo no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na terceira quadrissemana de abril e contribuiu para a desaceleração do indicador de 0,65% na segunda prévia do mês para 0,54% na divulgação desta quarta-feira, 24, feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Da primeira para a segunda quadrissemana do mês, os preços do grupo tinham desacelerado de 1,49% para 1,37% e, na passagem para a terceira leitura, a alta desta classe de despesa ficou em 1,13%. O destaque foi o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa de variação saiu de alta de 11,93% para 9,77%.

Contribuíram para o recuo do indicador, também, mais cinco grupos. Em Habitação (0,62% para 0,50%), a FGV destacou a desaceleração nos preços de aluguel residencial, que saíram de 0,64% para 0,54%. Já nos grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,05% para -0,40%), Transportes (0,28% para 0,24%), Comunicação (0,24% para -0,04%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,24%), o que chamou a atenção foram os decréscimos nas taxas de show musical (-0,48% para -3,59%), gasolina (-0,17% para -0,38%), pacotes de telefonia fixa e internet (1,74% para 0,98%) e alimentos para animais domésticos (0,95% para -0,09%).

No movimento contrário, dois grupos apresentaram aceleração no IPC-S da terceira quadrissemana do mês: Vestuário (0,40% para 0,56%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,79%), puxados pelos itens roupas (0,54% para 0,78%) e medicamentos em geral (0,91% para 1,43%), respectivamente.

Entre as principais contribuições de alta no indicador aparecem itens de Alimentação. Nesta ordem, exerceram a maior pressão: batata-inglesa (de alta de 17,65% para 17,94%), tomate (de 15,09% para 9,92%), refeições em bares e restaurantes (de 0,65% para 0,55%), leite tipo longa vida (de 3,36% para 3,56%) e cebola (de 16,92% para 12,33%). Apesar dos preços ainda altos, itens como tomate, cebola e refeições fora de casa desaceleraram na terceira quadrissemana do mês.

Já entre os itens de maior contribuição negativa do indicador estão passagem aérea (de -11,32% para -10,89%), show musical (de -0,48% para -3,59%), tarifa de telefone residencial (de -0,46% para -0,91%), alcatra (de -5,24% para -4,81%) e gasolina (de -0,17% para -0,38%).
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