O amistoso entre as seleções brasileira e chilena, nesta quarta-feira (24), no Mineirão, colocou em xeque a qualidade da infraestrutura de Belo Horizonte para a realização dos eventos esportivos que acontecerão na cidade nos próximos meses.
Em função da partida, considerada um teste para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo, houve superlotação em alguns hotéis da capital.
No Ouro Minas Palace Hotel, na Região Nordeste, não havia quartos disponíveis, ontem. Além de hospedar a delegação do Brasil e dezenas de jornalistas, o hotel recebeu empresários envolvidos em eventos relacionados ao jogo.
“Nossa ocupação é máxima, atualmente. Receber a Seleção atrai todo tipo de demanda adicional, como a imprensa de diversas localidades e pessoas ligadas ao setor”, afirma o gerente do hotel, Pedro Varella.
A situação se repetiu no Liberty Palace Hotel, na Região da Savassi. Segundo o gerente, Celso Morandi, o estabelecimento só voltará a ter leitos vagos na sexta-feira (26).
“Dez por cento do movimento veio em decorrência do jogo do Brasil. Além disso, estamos hospedando muitos profissionais do mercado corporativo, que começa a se aquecer justamente nessa época do ano”, diz.
Expectativa
Apesar da falta de vagas, os representantes do ramo hoteleiro acreditam que Belo Horizonte conseguirá, sim, atender à demanda durante os grandes eventos do futebol.
“Durante a Copa do Mundo, a demanda executiva deverá ser menor, porque os empresários vão evitar a cidade nessa época. A expectativa é a de que o evento substitua as reservas que ele vai neutralizar”, afirma o gerente do Belo Horizonte Othon Palace, Bruno Heleno.
No local, a ocupação também está acima da média. Segundo Heleno, durante toda a semana, 90% dos quartos mantiveram-se ocupados. “O jogo contribuiu para esse aumento, por causa da demanda que ele traz”.
No Hotel Financial, no Centro, dos 450 leitos, havia cerca de 50 vagos, na quinta-feira (25). “Acredito que, dessa vez, a partida atraiu grande público de Belo Horizonte e Região Metropolitana, por isso, não chegamos a lotar. Mas esperamos trabalhar com capacidade plena na Copa do Mundo, por se tratar de um evento de grande importância”, diz o gerente César Liana.
http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/html/shelf/93