Anef: liberação de crédito para financiar veículos sobe 1,3% em 2014

Agência Estado
16/03/2015 às 12:54.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:22
 (Flavio Tavares)

(Flavio Tavares)

A Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) informou nesta segunda-feira (16), que o total de recursos liberados para aquisição de veículos em 2014 somou R$ 118,99 bilhões, alta de 1,3% ante os R$ 117,5 bilhões concedidos em 2013. Do total, R$ 115,6 bilhões foram liberados em Crédito Direto ao Consumidor (CDC), alta de 1,4% em relação aos R$ 114,01 bilhões de 2013 e apenas R$ 3,3 bilhões foram em operações de leasing, queda de 3,9% se comparados os mesmos períodos.

O saldo das carteiras de financiamentos para aquisição de veículos, no entanto, de R$ 212,7 bilhões em dezembro do ano passado, recuou 7% em relação ao verificado em dezembro de 2013. Além da queda nas vendas totais de veículos, o cenário econômico e a alta nos juros impactaram a concessão de crédito para o financiamento de veículos no ano passado, segundo a entidade.

Entre as modalidades de crédito, houve uma queda de 4,7% no saldo das carteiras de CDC, com um saldo de R$ 204,4 bilhões ao final de 2014. O leasing despencou 40,8% no período para R$ 8,3 bilhões de saldo. De acordo com a entidade, a inadimplência acima de 90 dias no setor de financiamento de veículos caiu 1,3 ponto porcentual (pp) em dezembro e fechou 2014 em 3,9%. Em dezembro de 2014, os associados da Anef praticaram uma taxa média de juros de 1,41% ao mês e 18,16% ao ano, alta ante os 1,25% ao mês e 16,35% ao ano de taxas praticadas ao final de 2013.

Dos automóveis e comerciais leves licenciados em 2014, 53% foram financiados, 7% adquiridos via consórcio, 2% por arrendamento em leasing e 38% comprados à vista. No caso de caminhões e ônibus, o Finame representou 74%, o consórcio 2%, financiamento 11%, leasing 1% e os comprados à vista representaram 12% do montante. Das motocicletas, 34% foram compradas via consórcio, 33% por financiamento e 33% comprados à vista. Os planos máximos disponibilizados pelos bancos aos consumidores ficaram em 60 meses.
http://www.estadao.com.br

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