As novas ferramentas para comercialização de cavalos

Marco Oliveira Livrão
03/06/2015 às 09:43.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:20

A tecnologia e as formas tradicionais tomam conta dos negócios da pecuária. Elas andam lado a lado à procura da melhor e mais eficiente forma de comercializar com segurança e com a liquidez que o mercado exige.    Na equinocultura, essas ferramentas estão cada dia mais desenvolvidas, principalmente pela grande quantidade de oferta e pela segmentação do mercado, que busca sempre novas fatias para atingir os objetivos do setor.   Leilões virtuais em TV fechada, leilões de internet, leilões virtuais de transmissão pela internet, venda direta pela internet, shopping (nome sofisticado para feira) e os leilões presenciais são as marcas dessa gama de formatos para vender. Todos têm suas vantagens e desvantagens, mas com seus argumentos positivos.   No fim dos anos 70 e início dos anos 80, só era possível a venda direta, na fazenda ou em exposições. Os leilões eram raros. Na medida em que se estruturaram, tornaram-se a grande explosão do mercado.   Vislumbramos sempre que o mix de ações de marketing, aliado a essas ferramentas, torna-se ativo e eficiente, por exemplo: se um determinado exemplar está num leilão pela internet ou TV, o criador devidamente cadastrado pode adquiri-lo e, num prazo entre 20 e 40 dias, o animal estará em sua fazenda, sítio ou hípica, com um frete mais barato, porque é um frete compartilhado ou solidário, certamente facilitando as transações e o aumento na cadeia do negócio. A forma de pagamento com prazos elásticos também é mais um plus. Há leilões em até 60 parcelas, o que deixa o comprador com a vantagem de programar o pagamento conforme sua renda.   Outra forma usual é o shopping, onde o vendedor fixa um determinado valor no lote com prazos e condições pré-definidas, mas torna livre a negociação. Essa modalidade tem surtido efeitos extraordinários, porque o volume de venda geralmente é grande ou satisfatório.   As raças mineiras mangalarga marchador, campolina, pampa, pônei, jumentos pega e muares, além de outras, já estão engajadas nas formas gerais de negociação. Não existe formato ideal. O que há é uma avaliação correta de qual forma é a mais adequada para comercializar o produto A ou B e em qual segmento ele será mais aceito, já que há uma variação considerável dos valores de investimento para a venda.

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