Austrália e Cingapura suspendem voos com Boeing 737 MAX

Estadão Conteúdo
12/03/2019 às 10:43.
Atualizado em 05/09/2021 às 17:45
 (Reprodução/Ethiopian Airlines)

(Reprodução/Ethiopian Airlines)

Mais reguladores e empresas aéreas se pronunciaram hoje contra o Boeing 737 MAX, com Austrália, Cingapura e autoridades de vários países da América Latina decidindo suspender sua utilização após a queda de uma aeronave desse modelo na Etiópia no último domingo (10).

No pré-mercado em Nova York, a ação da Boeing caía mais de 3% por volta das 10h05 (de Brasília). Ontem, nos negócios dos mercados à vista, o papel fechou em baixa de 5,3%.

A decisão veio apesar de a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, pela sigla em inglês) garantir a segurança do avião num momento em que autoridades americanas e etíopes, além da Boeing, investigam o acidente.

Nos últimos dias, a suspensão anunciada por reguladores estrangeiros levou à ociosidade de cerca de 40% da frota de Boeings 737 MAX. A maioria dessas aeronaves é do MAX 8, o modelo envolvido no acidente na Etiópia, que matou as 157 pessoas a bordo.

A Boeing entregou mais de 370 unidades do MAX a 47 clientes.

O acidente na Etiópia ocorreu menos de seis meses depois que outro Boeing 737 MAX 8 caiu na Indonésia, reforçando preocupações sobre a segurança do avião.

Ontem, China e Indonésia também decidiram suspender a utilização do MAX 8. Fonte: Dow Jones Newswires.
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