Bares e restaurantes abrem 8.200 vagas em Belo Horizonte

Janaína Oliveira - Do Hoje em Dia
24/10/2012 às 08:55.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:30
 (Frederico Haikal)

(Frederico Haikal)

O horário de verão - quando as pessoas costumam esticar o happy hour e adiar a volta para casa -, as altas temperaturas de fim de ano e as festas natalinas abriram um filão no mercado de trabalho em bares, cafés e restaurantes. Com movimento até 50% maior, o setor está com a faca e o queijo na mão para contratar.


Em Belo Horizonte, são pelo menos 8.200 vagas - 5.200 fixas e 3 mil temporárias - com salários de R$ 700 a R$ 4 mil. “Sinônimo de alta temporada em alimentação fora do lar, seja para bares, restaurantes, bufês, lanchonetes, cafeterias ou casas noturnas, o período de outubro a janeiro representa mais da metade do faturamento do ano inteiro. E é preciso de gente para atender a toda essa clientela”, afirma o diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais, Lucas Pêgo.


Oportunidades


As oportunidades são para garçons, commis (auxiliar de garçom), auxiliar de cozinha, caixa, atendente, recepcionista, balconista, cozinheiro, chef, maitre e gerente. E a remuneração varia de restaurante para restaurante. “Mas, geralmente, para as funções mais básicas, costuma-se pagar do piso de R$ 700 a R$ 1.200, fora os adicionais noturnos e gorjetas”, diz Lucas.


Para cargos mais cobiçados, onde comumente é exigida experiência, os salários são a partir de R$ 1.200, podendo ultrapassar a casa dos R$ 4 mil.
Agilberto Martins, sócio da Rede Gourmet, com oito casas na capital, conta com o calorão para ampliar o tempo de estadia do freguês à mesa e, consequentemente, as vendas. “A partir de novembro, o faturamento cresce de 15% a 20%. A partir daí, aumenta a 25%, com possibilidade de chegar a 50%”, afirma.


Experiência


Hoje, o grupo possui 350 funcionários. E está à caça de outros 20. “Precisamos de garçons, pessoal de copa e cozinha”, detalha. A preferência, claro, é para os candidatos com experiência.


“A mão de obra qualificada é um problema o ano inteiro. Por isso, fazemos o máximo para segurar quem está conosco”, ressalta Allyson Lessa, sócio do Grupo O Dádiva, com quatro casas na zona Sul de Belo Horizonte. Com máximo, ele quer dizer bônus percentuais sobre os salários. “Quem trabalha bem, com qualidade, recebe um adicional. Garçom bom e experiente, por exemplo, pode receber até R$ 3 mil, mais a caixinha”, diz. Graças ao ganho de uma hora a mais de luz de sol, Lessa espera um incremento de 30% no faturamento.


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