Diante das intervenções urbanas que tomaram conta de Belo Horizonte, o comércio da capital terá, neste ano, um Dia dos Pais diferente daquele de 2011.

Revitalizada, a Savassi, que no mesmo período em 2011 era um canteiro de obras, espera aumentar as vendas e recuperar o tempo e o lucro perdidos. O novo horário de funcionamento das lojas na Rua Antônio de Albuquerque, estendido até as 21 horas, deve ajudar a alavancar o movimento.

A Avenida Silviano Brandão também tem planos audaciosos. Passado o pesadelo, quando a principal entrada da avenida ficou fechada por causa das obras do BRT, levando à falência pelo menos sete estabelecimentos, a ordem agora é fazer promoções e reconquistar o lugar de destaque.

“Durante este final de semana, serão oito quilômetros de ofertas, com direto a algodão doce e cachaça de graça”, conta a coordenadora do polo moveleiro, Eliane Reis.

Shoppings – populares ou não – seguem entre os endereços preferidos. “É a força da classe C”, enfatiza Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisa Data Popular. “O motivo principal é a busca por eletrônicos e importados mais baratos, já que não há cobrança de impostos”, rebate a economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Ana Paula Bastos, referindo-se aos shoppings populares.

Segundo ela, as lojas de rua são as preferidas para a compra do presente do papai, como apontou pesquisa realizada pela CDL-BH entre os dias 11 e 27 de julho, com 410 consumidores da capital.
Os shoppings center, citados por 34%, também costumam ter um público cativo. No setor, a novidade para os belo-horizontinos e vizinhos da capital é o Estação BH, o caçula entre os grandes centros. Recentemente inaugurado na Zona Norte, a intenção do mall, que conta com 206 lojas, quatro pisos e seis andares de estacionamento, é inaugurar a data com o pé direito.

Já o veterano Del Rey quer voar e vender alto. A partir de hoje, o centro de compras oferece a pais e filhos subidas e passeios de balão. Para participar, os clientes que consumirem a partir de R$350 devem trocar seus cupons fiscais por fichas.

Leia mais na edição digital Hoje em Dia.

Compartilhar