O resultado da seleção na Copa não foi a única frustração no mundial. Para 66,1% dos empresários mineiros as expectativas de aumento das vendas com o torneio não foram atendidas, conforme pesquisa realizada pela área de Estudos Econômicos e o Núcleo de Turismo da Fecomércio MG com 375 empresários, para identificar os impactos do megaevento no comércio mineiro.    A capital recebeu cerca de 355 mil turistas de várias nacionalidades. Dessa forma, o comércio de material esportivo, vestuário, calçados, eletrodomésticos, distribuidora de bebidas, açougue, supermercados, locadora de veículos, restaurantes, bares e hotéis se viu às voltas com boas oportunidades de vendas.    De acordo com a apuração, 84,5% dos empresários acreditam que toda a movimentação entorno da Copa influenciou nas vendas, sendo 46,1% sob a ótica positiva. Porém, para 43,2% dos entrevistados as vendas diminuíram no período.   Vale destacar a hotelaria que sofreu influência positiva para 86,2% dos entrevistados do setor. Quanto às medidas para incrementar as vendas, os empresários não mediram esforços e 25,5% deles priorizaram a boa e velha promoção, 22,8% em recursos que estimulavam a visibilidade do estabelecimento e 15,8% em ações de mídia.   A pesquisa detectou também que em dias de jogos no Mineirão e do Brasil, os estabelecimentos registraram maior movimentação, atingindo a porcentagem de 46,7% e 37,6%, respectivamente. No dia da final do Copa entre Argentina e Alemanha, esse dado foi de apenas 1%.   A pesquisa contou com o apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – ARASEL/MG e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH/MG.   (*Com Fecomércio MG)

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