Os comerciantes de Belo Horizonte não estão animados com a aproximação da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Depois de amargar prejuízos durante a Copa das Confederações, em junho, os lojistas estão pessimistas e esperam queda ainda mais forte das vendas.
Segundo pesquisa da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), 54,55% dos comerciantes belo-horizontinos esperam redução nos negócios em decorrência do evento. Desses, a maior parte (76,55%) acreditam que a queda será de até 40%.
É o caso da Joalheria Amazonas, localizada no Centro de Belo Horizonte, uma das áreas mais atingidas pelas manifestações realizadas durante os jogos. Segundo a gerente do estabelecimento, Nádia Irene Duarte, a previsão é a de que a tensão vivenciada em junho, na Copa das Confederações, se repita.
Portas fechadas
No período, devido às constantes manifestações que iniciaram a concentração no Centro, houve a necessidade recorrente de que as portas fossem fechadas. Como consequência, o resultado da loja caiu por terra.
“Era tanta confusão que, no final, nem esperávamos começar um problema. Já fechávamos a loja para prevenir qualquer incidente. Afinal, queríamos preservar tanto a loja quanto nós mesmos”, diz.
A Brasil Cacau da Amazonas também sofreu. Segundo o gerente, Eron Christian Gomes Amorim, a loja ficou fechada durante dois dias e amargou prejuízos de 30% no mês. Na Copa, se não houver intervenção maior do governo na segurança dos lojistas, ele teme perda maior.
A opinião do gerente é compartilhada pelos proprietários da banca de revistas localizada na avenida Amazonas, esquina com Afonso Pena, Isaque Castello e sua mãe, Ana Castello. “Nossa expectativa é a de que as manifestações fiquem cada vez mais fortes. Como resultado, nosso prejuízo será maior”, comenta Isaque.
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