Covid e Influenza 'pegam' 86% dos canteiros de obras no país

João Sampaio
jsampaio@hojeemdia.com.br
31/01/2022 às 15:34.
Atualizado em 01/02/2022 às 00:28
Conforme o painel de vagas, 1.075 vagas são destinadas para servente de obras (Hoje em Dia)

Conforme o painel de vagas, 1.075 vagas são destinadas para servente de obras (Hoje em Dia)

Pelo menos oito em cada 10 construtoras do país tiveram funcionários afastados em janeiro em função da incidência de casos de Covid-19 e Influenza nos canteiros de obras. O dado foi apontado por uma pesquisa realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), entre 14 e 21 de janeiro, com 482 empresas do setor. Das construtoras participantes da pesquisa, 10% são de Minas Gerais.

De acordo com a pesquisa "Covid e Influenza: Impactos na Construção", 43% das empresas registraram tanto Covid como Influenza entre seus funcionários, enquanto 31% disseram ter havido apenas Covid e 11% somente Influenza. Em 15% não houve nenhum caso das doenças.

Como consequências observadas pelas empresas, 86% declararam que tiveram afastamentos nos canteiros de obra por infecção. Cerca de 68% dos entrevistados disseram ter funcionários afastados do escritório por infecção. Já 32% declararam ter pedidos para trabalho em home office. Nesse campo, foi possível mais de uma resposta por empresa participante.

Além disso, 59,54% dos respondentes da pesquisa afirmam haver impacto nos cronogramas de obras em função dos afastamentos dos trabalhadores por Covid e/ou Influenza. Já 40,46% responderam que não influenciou a programação.

Para o presidente da Cbic, José Carlos Martins, entretanto, o cenário não deve chegar a afetar os prazos de entrega das obras de forma geral. “Teremos tempo para ajustar. São cronogramas maiores que podem ser facilmente adaptados”, ressaltou.

A pesquisa apontou ainda que, no âmbito da prevenção, 58,30% das empresas disseram fornecer ou exigir teste de Covid-19 de seus trabalhadores. Cerca de 41,70% não fazem esta exigência. Já sobre imunização, 51,24% exigem comprovação de vacinação completa, contra 48,76% que não o fazem.

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