O déficit comercial dos EUA caiu 10,7% em junho, para US$ 42,92 bilhões, o menor nível desde 2010, segundo o Departamento de Comércio. O déficit de maio foi revisado para US$ 48,04 bilhões, de US$ 48,68 bilhões originalmente.
O resultado de junho foi menor do que a média das previsões dos economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam um déficit
de US$ 47,6 bilhões, e foi favorecido por exportações recordes e pela queda dos preços do petróleo, que ajudou a reduzir as importações.
As exportações dos EUA subiram 0,9% em junho, para US$ 184,97 bilhões, atingindo o maior nível da história do país. As importações, por sua vez, recuaram 1,5%, para US$ 227,90 bilhões.
O déficit real, que é ajustado pela inflação e que os economistas usam para medir o impacto do comércio exterior no PIB, caiu para US$ 44,20 bilhões em junho, de US$ 47,74 bilhões em maio.
Os preços do petróleo registraram em junho a maior queda em mais de três anos, fazendo o déficit de petróleo dos EUA recuar para o menor nível desde novembro de 2010. As importações de petróleo bruto em junho ficaram em US$ 26,38 bilhões, ante US$ 29,38 bilhões no mês anterior. Em volume, as compras dos EUA caíram 8,9 milhões de barris, para 263,44 milhões de barris.
O déficit comercial dos EUA com a China, no entanto, cresceu 5,2%, para US$ 27,40 bilhões, com a alta das importações vindas de seu segundo maior parceiro comercial e a queda nas exportações para o gigante asiático.
Por outro lado, cresceram as exportações norte-americanas para outras partes do mundo, incluindo a Europa. As informações são da Dow Jones.
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