Da mordida de Suárez ao vexame do Brasil, Copa deixa lições corporativas

Iêva Tatiana - Hoje em Dia
17/07/2014 às 07:37.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:25
 (Marcelo Sayão/EFE)

(Marcelo Sayão/EFE)

A Copa do Mundo terminou no último domingo, mas o legado deixado por ela ainda repercute fora de campo, de várias maneiras. No mundo corporativo, alguns dos episódios mais marcantes do Mundial –como a mordida que o uruguaio Luis Suárez deu no italiano Giorgio Chiellini e a goleada de 7x1 que a Alemanha aplicou no Brasil– são avaliados sob a perspectiva empreendedora.

É o que tem feito a empresa de recrutamento e seleção online de candidatos Catho. Utilizando como referência um dos maiores eventos esportivos mundiais, ela levantou seis tópicos para criar algumas orientações às empresas e aos profissionais.

“É uma analogia bacana, recente, baseada em um evento que chamou a atenção de todo mundo por determinados acontecimentos”, afirma a gerente de Desenvolvimento da empresa, Angélica Nogueira.

Aprendizado

Para a coordenadora de Carreiras do Ibmec/MG, Fernanda Schröder Gonçalves, a proposta da Catho é interessante e deixa claro o “jeitinho brasileiro” de encarar os desafios.

“Tem muitas lições que dá para tirarmos dessa Copa. No Brasil, o improviso é muito comum, em detrimento do preparo e do treinamento. Mas, no ambiente corporativo, isso não dá mais certo. As pessoas têm que estar preparadas para, quando encontrarem a oportunidade, fazerem acontecer”, diz Fernanda.

Segundo ela, um dos pontos que merece destaque é o conflito entre o emocional e o racional no momento da tomada de decisões, como foi observado na seleção brasileira.

“O fato de a equipe ser chamada de ‘família Scolari’ já evidencia isso. Quando falamos de empresas, precisamos usar a razão. Aquelas que têm visão do que querem e uma estratégia bem definida saem-se melhor”, afirma a coordenadora.
 

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