Com descontos de encher os olhos – e, muitas vezes, esvaziar os bolsos –, a Black Friday, que começa nesta sexta-feira (27), é destaque no Brasil pelo sexto ano consecutivo. Somente pela internet, os lojistas preveem faturar R$ 1,3 bilhão com a data, que teve início no Estados Unidos. O consumidor, no entanto, precisa ficar atento ao que é oferecido para não levar gato por lebre. Comparar exaustivamente os preços é uma das dicas dos órgãos de defesa do consumidor.

O Hoje em Dia levantou, nessa quinta (26), os preços de alguns “sonhos de consumo” como parâmetro para comparação com os preços praticados nesta sexta.

Para encontrar os menores preços, vale usar todas as ferramentas possíveis, inclusive as virtuais. “Este ano as promoções começaram antes e ninguém fica dando print em tela de computador com muita antecedência. Por isso, vale a pena entrar em sites que comparam preços para saber se aquela promoção é verdadeira ou não”, orienta o gerente do Procon Assembleia, Gilberto Dias de Souza. Um dos sites é o www.buscape.com.br.

Outro site indicado é o do próprio Procon http://,www.almg.gov.br/procon. Nele, há uma relação de endereços eletrônicos não confiáveis.

E se o consumidor constatar que o desconto não é real, como aconteceu no passado, o que deu à data o desconfortável apelido de “Black Fraude”, ele pode acionar os órgãos de proteção ao consumidor. “Neste caso trata-se de propaganda enganosa e cabe ação”, diz o gerente.

A coordenadora-institucional da Proteste, Maria Inês Dolci, lembra que o fato de os descontos serem altos não exime as empresas de deveres. Ou seja, as trocas em caso de defeitos continuam obrigatórias e nas compras feitas pela internet o cliente tem sete dias para desistir da aquisição.

Confira galeria de imagens com corre-corre nas lojas de BH:
 

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