Empreendimentos mineiros não despertam interesse no leilão de energia

Tatiana Moraes - Hoje em Dia
18/11/2013 às 21:03.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:13
 (Divulgação)

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Os dez empreendimentos mineiros que participaram do leilão de energia A-3 (para entrega em 2016), realizado nesta segunda-feira (18) pelo governo federal, foram frustrados. Das 429 propostas que participaram do certame, 39 foram contratadas, todas eólicas, totalizando 867,6 megawatts de capacidade.
  “Este é o momento da eólica, não há dúvidas. Mas, em um cenário de médio prazo, a solar terá o seu espaço”, disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim.
  Dos empreendimentos mineiros, quatro seriam fotovoltaicos, com capacidade para gerar 115 megawatts (MW). Os demais seriam quatro Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), capazes de gerar 95 MW, e duas termelétricas movidas a biomassa, capazes de despachar 70 MW. Juntas, as usinas somariam 280 MW.   Minas Gerais, que não cadastrou nenhuma usina movida a vento, andou na contramão do leilão. As fontes eólicas dominaram o certame, somando 381 empreendimentos, o equivalente a 88,8% do total. Conforme determina a política do pregão, os vencedores devem estar prontos para oferecer a energia em três anos.

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