(Carlos Rhienck)
A eficiência energética foi o ponto de partida de uma rodada de negócios entre nove empresas britânicas e um grupo de brasileiras que produzem soluções tecnológicas para o setor de energia, ontem, em Belo Horizonte. Na pauta da indústria, a segurança e o abastecimento energéticos vêm sendo considerados fatores impulsionadores da competitividade por meio da sustentabilidade.
O encontro entre empresários estrangeiros e nacionais aconteceu durante seminário promovido pela Embaixada Britânica no Brasil na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
“Essa é uma oportunidade para que empresas e instituições brasileiras possam trocar experiências e desenvolver parcerias para que possamos aumentar a oferta de energia de que necessitamos. Hoje, todos os setores da indústria e, obviamente, todo o país tem interesse em participar dessa discussão”, afirmou o consultor de Negócios Internacionais da Fiemg, Leonardo Guedes Ávila.
De acordo com um dos organizadores do evento, o cônsul-geral adjunto do Reino Unido no Rio de Janeiro, Matt Woods, a proposta é unir forças com a indústria brasileira para solucionar os problemas do setor.
“Estamos tentando ligar a tecnologia certa à política, à regulação e aos incentivos certos. Esse evento é uma tentativa de somar a experiência britânica e ter uma conversa com as pessoas certas aqui no Brasil para firmarmos parcerias entre os dois países e, juntos, enfrentarmos os desafios”, disse Woods.
Questão mundial
Segundo o conselheiro do Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), Aloísio Vasconcelos, o debate sobre eficiência energética remete a três questões centrais que precisam ser tratadas com atenção.
“A primeira delas é que não existe distinção de países, o tema ‘energia’, hoje, é dominante no mundo inteiro. A segunda é que se trata de uma condição necessária para o desenvolvimento sustentável. Por fim, a eficiência energética é uma fonte de inovações técnicas”.