Energia economizada pode iluminar 100 mil casas

Tatiana Moraes - Do Hoje em Dia
26/06/2012 às 09:01.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:06
 (Cemig/divulgação)

(Cemig/divulgação)

Até o fim de 2012, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) atingirá a marca de 160 mil megawatts-hora (MWh) de energia economizada em oito anos de atuação da subsidiária integral Efficientia, o equivalente ao consumo de uma cidade de 400 mil habitantes, ou 100 mil residências. A redução do consumo é resultado dos programas de eficiência energética desenvolvidos pela empresa, criada para elaborar e acompanhar projetos de melhor aproveitamento energético.

A Efficientia vai investir R$ 40 milhões em 2012, com previsão de economia de 50 mil MWh. Desde que entrou em operação, a companhia investiu R$ 120 milhões em contratos com o setor privado.

A empresa segue as diretrizes do Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição (PEE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O programa, segundo os contratos de concessão firmados entre as distribuidoras e a agência reguladora, determina que 0,5% da receita líquida das concessionárias seja investido em projetos de eficiência.

De acordo com o superintendente da Efficientia, Cláudio Latorre, tanto os consumidores quanto a Cemig são beneficiados pelo programa. Ao racionalizar o consumo, os clientes sentem a diferença no bolso. Já a Cemig reduz a demanda por investimentos.

Latorre explica que a demanda por energia é crescente no Brasil. Os investimentos para suprir a necessidade também. “Ao incentivar a eficiência energética, a empresa reduz a necessidade de investir maciçamente em crescimento do sistema. Para se ter um ideia, um megawatt economizado custa três vezes menos do que o necessário para distribuir um megawatt”, diz.

Ele detalha que 60% do capital destinado aos programas de eficiência energética são destinados à população de baixa renda. São projetos como distribuição de lâmpadas fluorescentes e doações de eletrodomésticos que consomem menos energia. Os 40% restantes são utilizados no setor privado. Entre os projetos do grupo, está uma usina de biogás obtido de dejetos de 40 mil porcos que será erguida no Triângulo Mineiro. O empreendimento receberá investimento de R$ 1,3 milhão.

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