Ensino técnico tem 27 mil vagas gratuitas para o 2º semestre em MG

Franciele Xavier - Hoje em Dia
18/08/2013 às 07:23.
Atualizado em 20/11/2021 às 21:04

Mais de 27 mil vagas para cursos técnicos gratuitos financiados pelo governo federal foram disponibilizadas para Minas Gerais, com aulas, na maioria das instituições, começando em agosto. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que existe desde novembro de 2011 para democratizar a oferta da educação técnica e aumentar as oportunidades de ingresso no mercado de trabalho.    No mês passado, o Ministério da Educação (MEC) abriu o programa para que instituições privadas de ensino superior pudessem ofertar os cursos, que antes só eram oferecidos na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, por escolas estaduais de ensino profissional e por unidades nacionais de aprendizagem, como Senac e Senai.   Os cursos técnicos são voltados, prioritariamente, para alunos que ainda estão cursando o ensino médio em escolas públicas e para aqueles que já o concluíram, também na rede pública de ensino ou em instituições privadas com bolsa integral. No entanto, de acordo com o MEC, se as vagas não forem preenchidas, há a possibilidade de abertura para interessados fora desse perfil.      Como funciona   É necessário ter feito o Enem do ano anterior para competir com a nota. Caso seja aprovado, o candidato estuda por conta da Bolsa Formação, repasse do governo às instituições para manter os estudantes matriculados nos cursos, que têm de ter, no mínimo, 800 horas/aula, o que equivale a uma duração de até um ano e meio.    No caso da rede privada de ensino, conforme o MEC, é preciso atender a critérios do governo, como receber apenas estudantes com ensino médio concluído e ter curso de graduação correlato à área da modalidade técnica ofertada.    A intenção, de acordo com o MEC, é disponibilizar 2,5 milhões de novas vagas até 2014. No próximo dia 27, a presidente Dilma Rousseff deve participar em BH da formatura de 2.500 alunos do Pronatec.   Na análise do economista João Francisco Pissolati, o programa será um grande reforço ao mercado de trabalho, que pena com falta de mão de obra qualificada.  “É importante que haja esse tipo de programa e que ele receba investimentos regularmente. No entanto, para que toda essa mão de obra seja absorvida, são necessárias parcerias entre empresas, instituições de ensino e governo, com bancos de dados atualizados sobre quem entra e sai, para que as oportunidades se espalhem”, diz Pissolati.        http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/html/login/93

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