Gás natural reduz em até 15% gasto de prédios com o combustível

Janaína Oliveira - Hoje em Dia
30/04/2013 às 07:35.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:16

Consumidores residenciais que trocaram o gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, pelo gás natural encanado já sentem no bolso o efeito da mudança. Na primeira fatura, que acaba de chegar, contabilizam uma economia de até 15%. Por enquanto, 1.700 apartamentos assinaram contrato com a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), que corre contra o tempo perdido. Em Belo Horizonte, hoje, só 420 residências têm a ligação. Em São Paulo e no Rio, por exemplo, o gás natural é centenário e chega a milhões de consumidores.

Segundo a gerente de comercialização de gás residencial da Gasmig, Felismina Soares, a meta é fechar 2013 com perto de 2 mil unidades abastecidas com o produto, considerado mais barato e eficiente em relação à energia elétrica e ao gás de cozinha.

Até 2016, a cada ano, a Gasmig pretende fornecer gás a 8 mil residências e estabelecimentos comerciais na capital e Nova Lima. Até lá, a expansão das redes de distribuição da companhia atenderá outros 22 bairros em direção ao BH Shopping, incluindo as regiões do Belvedere, Seis Pistas, Vale do Sereno e Betânia. O orçamento previsto para ser aplicado, até 2017, é da ordem de R$ 250 milhões.

“No segundo semestre, as obras começam em Lourdes. A receptividade do mercado tem sido muito boa”, afirma a gerente. Além do bairro Santo Agostinho, o Lumière Residences, no Alphaville, em Nova Lima, um prédio em Poços de Caldas e um conjunto habitacional no bairro Engenheiro Nogueira, na Região da Pampulha, estão aptos a receber o produto. Estudos nos municípios de Juiz de Fora e Ipatinga estão em curso.

“Não há custo algum de instalação para os condomínios. O investimento é todo feito pela Gasmig. E a vantagem econômica varia de 10% a 30%”, diz Felismina.

Moradores do Chamonix, o primeiro prédio na capital a trocar os cilindros de gás de cozinha pelo abastecimento com gás natural, precisaram tirar menos dinheiro da carteira para pagar a conta. “O consumo mensal do prédio todo caiu de R$ 385 para R$ 328, como comprovamos na última fatura. Uma economia de 15%, no mês, que pode chegar a R$ 600 em um único ano”, contabiliza o síndico Sérgio Guimarães Villaça, um dos moradores do edifício de seis andares e 12 apartamentos.

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