A Gerdau aguarda apenas o sinal verde do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) para iniciar a produção de minério de ferro em Ouro Preto (Miguel Burnier) com a nova capacidade instalada de 5,4 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, uma ampliação de 1,9 milhão de toneladas em relação à produção atual na unidade.

Somado ao que a empresa produz na mina de Várzea do Lopes (entre Itabirito e Moeda), a companhia começará a produzir excedente, que poderá ser comercializado no mercado em conjunto com um parceiro.

A autossuficiência na matéria-prima na usina Arthur Bernardes, em Ouro Branco, é atingida com 6,5 milhões de toneladas.

Com os 5,4 milhões de toneladas em Miguel Burnier, mais a produção de Várzea do Lopes e Gongo Soco (Barão de Cocais), a produção anual ultrapassará os 7 milhões de toneladas.

A Gerdau não detalha a produção por mina, mas no pedido de licenciamento as capacidades são informadas.

Investimentos

Os investimentos totais no plano de expansão, que até 2014 elevará a capacidade para 11,5 milhões de toneladas, é de R$ 838 milhões.

O excedente da produção será comercializado. Para monetarizar essas “sobras”, que podem atingir 5 milhões de toneladas anuais, a empresa está em busca de um parceiro estratégico.

Visitas aos ativos foram realizadas por grupos que participam do processo de seleção.

O pedido de Licença de Operação será julgado no próximo dia 24 e tem parecer favorável dos técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Conforme parecer técnico da secretaria, a produção será ampliada em duas cavas da mina de Miguel Burnier, chamadas Campina e Bocaina. Cada uma produz 1,750 milhão de toneladas anuais da matéria-prima. Após a ampliação, a cava de Campina tem condições de produzir por ano 3,240 milhões de toneladas e a de Bocaina, 2,160 milhões de toneladas.

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