Happy hour em novo point tem mais de 30 opções para diversão

Janaína Oliveira - Hoje em Dia
10/02/2016 às 06:57.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:21
 (Luiz Costa/Hoje em Dia)

(Luiz Costa/Hoje em Dia)

Nos quatro quarteirões que formam a rua Alberto Cintra, que passa pelos bairros União e Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte, fica difícil contar nos dedos o número de bares e restaurantes. Segundo os empresários que lá estão, hoje são mais de 30 estabelecimentos, com cardápio para todos os bolsos e gostos – do espetinho à pizza, passando pelo açaí e tira-gosto mineiro até à massa ou ao sushi.

O corredor comercial, onde antigamente tinha até um córrego, começou a ganhar corpo em 2012 e recentemente se transformou no novo point de encontro, descontração e happy hour da capital.

“Aqui não tinha quase nada. Agora, não faltam opções. E o melhor que é perto de casa. Assim, a gente não tem problema com a Lei Seca”, diz o profissional de Tecnologia da Informação, Gabriel Henrique, que mora a poucas quadras do murmurinho. Um dos primeiros a chegar à rua, há cinco anos, o empresário Fernando Zanforlin, sócio da Hipper Frios Confraria, planeja para 2016 uma nova expansão.

“Quando a gente veio pra cá, só tinha o Rodrigo (Sampaio de Carvalho), do Yohei Sushi. Um tempo depois chegou a Família Paulista e o Nick (os dois de propriedade dos Vizioli)”, lembra.

O negócio começou em apenas uma loja, mas logo foi ampliado. “O próximo passo é aumentar a parte de butique e delicatessen”, diz Zanforlin, que pretende investir mais de R$ 200 mil no projeto. Hoje, as prateleiras já abrigam 450 rótulos de cervejas e 600 de vinhos e espumantes. Sócio do grupo Choperia Almanaque, o empresário Vando Fontes levou para a Alberto Cintra, em outubro de 2015, o Vaca Véia. “Na matriz da rede de choperia, no Minas Shopping, tivemos uma queda de 30% nas vendas. E muitos clientes foram perdidos pela onda dos espetinhos. Então, surgiu a oportunidade de abrir uma casa com essa característica”.

Aluguel

O preço do aluguel também serviu de isca. “Por mês, pagamos R$ 7 mil por um espaço na Alberto Cintra e R$ 16 mil por uma casa na rua Pium-i”, compara.

Morador da região desde criança, Gabriel Figueiredo largou a educação física para ser dono de bar. Investiu R$ 350 mil para abrir o Seu Tião. “Percebi que a rua tinha futuro”, diz. Espetos especiais, como salmão ao molho de maracujá e costelinha ao molho barbecue, custam R$ 8 cada. Já os tradicionais saem por R$ 6. “Tem domingo que vendemos quase mil espetinhos”, comemora.

Estabelecimento pioneiro comemora movimento maior

Com capacidade para 150 pessoas sentadas e outras tantas em pé, a Espetáculo Espeteria foi a primeira do ramo a chegar na rua Alberto Cintra. “Abrimos em abril de 2013, quando os espetos ainda não tinham virado febre, e impulsionamos o movimento. Antes era meio morto”, diz a gerente da casa, Ana Carolina Gonçalves.

Entre as iguarias, espeto de bolinho de bacalhau, lombo com abacaxi e linguiçinha com queijo coalho e melaço ou geleia de pimenta e castanha-do-pará. Os espetos gourmets custam R$ 8. “Apesar da crise e de alguns contratempos na rua, nosso movimento é crescente”, diz Ana.

Os “contratempos” a que ela se refere são som automotivo em horário inapropriado e barulho acima do permitido por lei, fechamento da rua impossibilitando a circulação, ambulantes e falta de limpeza.

Segundo Pablo Ramos, CEO da PGCR Administração Hoteleira e Diretor da Ímpar Hotéis, instalado no final da rua Alberto Cintra, uma comissão de moradores e comerciantes foi formada para solicitar junto às autoridades competentes as medidas práticas e judiciais cabíveis para resolver os problemas.

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